Guilherme Aguiar reafirma "total independência" em Gaia
Porto Canal / Agências
Gaia, 23 set (Lusa) -- O candidato independente à Câmara de Gaia Guilherme Aguiar reafirmou hoje a "total independência" da sua candidatura, assegurando que a mesma "nunca" obedecerá a "qualquer diretriz dos partidos" políticos.
"Eu queria, neste primeiro dos últimos cinco dias que antecedem o fim desta campanha eleitoral, dizer alto e bom som: reafirmar a nossa total independência. Independência a tudo aquilo que sejam as diretrizes emanadas dos poderes centrais dos partidos, total e absoluta dependência ao interesse de Vila Nova de Gaia", afirmou o candidato momentos antes de arrancar para uma arruada pela Avenida da República, em Gaia.
Guilherme Aguiar assegurou que a sua candidatura terá "apenas e tão só um limite", que "é o interesse de Vila Nova de Gaia".
"Somos uma candidatura independente. Porquê? Porque não obedecemos, nem nunca obedeceremos, caso venhamos a ganhar a Câmara de Gaia, a qualquer diretriz dos partidos", assinalou o candidato.
O independente aproveitou ainda para criticar as afirmações do porta-voz do PSD, Marco António Costa, que, ao jornal Público, referiu que a lei deveria contemplar "um período de nojo para os que saem dos partidos".
"Como é possível o coordenador do PSD [...] vir dizer há três dias que achava que os independentes deveriam ficar num período de nojo, isto é, deveriam ficar suspensos dos seus direitos cívicos e políticos, desde que se demitissem dos partidos?", lamentou Guilherme Aguiar, que se desfiliou daquele partido para concorrer como independente a Gaia.
Na arruada pela Avenida da República, Guilherme Aguiar foi distribuindo flores, beijos e apertos de mão, acompanhado pelos inevitáveis bombos a marcar passo numa onda amarela de bandeiras e camisolas com a cor da candidatura que é, também, a cor do concelho.
Além do independente José Guilherme Aguiar, estão na corrida autárquica em Gaia os candidatos Eduardo Vítor Rodrigues (PS), Carlos Abreu Amorim (PSD/CDS), Jorge Sarabando (CDU), Eduardo Pereira (BE), Manuel Vieira Machado (independente), Cristiana Máximo (PCTP/MRPP) e Manuel Almeida (PTP).
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