Autárquicas: Eduardo Vítor critica "oportunismo" de Abreu Amorim em Gaia
Porto Canal / Agências
Gaia, 29 mai (Lusa) -- O candidato socialista à Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, acusou hoje o seu adversário Carlos Abreu Amorim de "oportunismo" por "usar o Centro de Reabilitação do Norte (CRN) para fazer campanha eleitoral".
"Se o assunto não fosse grave e muito sério, daria vontade de rir o oportunismo desta intervenção. De facto, chega com um ano e meio de atraso ao assunto, que tem vindo a ser tratado pela Câmara Municipal e por mim próprio sem que o deputado com assento na Assembleia da República tenha, alguma vez, manifestado interesse pelo assunto", refere Eduardo Vítor em comunicado hoje divulgado.
O socialista reagia assim ao anúncio da apresentação de um projeto de resolução na Assembleia da República, feito quarta-feira pelo vice-presidente da bancada parlamentar do PSD e candidato à Câmara de Gaia, Carlos Abreu Amorim,
"Este projeto de resolução será votado brevemente para que seja dada sequência a tudo o que for necessário à entrada em funcionamento do Centro de Reabilitação do Norte", localizado em Valadares, Vila nova de Gaia, afirmou Abreu Amorim.
Em resposta, Eduardo Vítor Rodrigues acusou hoje Abreu Amorim de este estar a "aproveitar a sua condição de deputado para fazer campanha eleitoral" e de ter chegado "tarde e de forma atabalhoada" a este assunto, "pensando iludir os gaienses".
Para o candidato do PS a Gaia, "é lamentável que o deputado por Viana do Castelo não tenha dito nada quando o Ministro da Saúde disse que o CRN tinha sido uma obra dispensável, quando o Governo propôs a privatização do equipamento ou adiou a sua abertura".
"Ou até quando eu próprio lancei uma petição, juntamente com Manuel Pizarro, para forçar a abertura do equipamento, que, aliás, ele ainda vai a tempo de assinar", acrescentou.
O socialista apela ainda ao candidato do PSD que "se junte à luta pelos melhores serviços de saúde em Gaia, onde se inclui o novo hospital, a abertura do CRN e os novos centros de saúde que o Governo congelou" e que "respeite o mandato de deputado por Viana do Castelo e não se esqueça de acompanhar a calamidade para o país e para a região Norte do encerramento dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo".
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