Atenção os hospitais estão no limite. Governo pede para se evitarem urgências

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Porto Canal

O secretário de Estado da Saúde afirmou hoje que alguns hospitais estão "a atingir os máximos da sua capacidade de resposta" e apelou à população para evitar o congestionamento das urgências hospitalares.

Actualizado 01-01-2016 11:04

Manuel Delgado falava aos jornalistas no final de uma visita ao centro de saúde de Sete Rios, em Lisboa, onde falou sobre o Plano de Contingência para a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e sobre o alargamento previsto dos horários dos centros de saúde na região.

De acordo com o governante, a aposta do Ministério da Saúde passa pela abertura dos centros de saúde por períodos mais alargados. Esta abertura é "flexível" e ocorrerá "em função da procura das urgências hospitalares".

Segundo Manuel Delgado, o objetivo do alargamento dos horários nos cuidados de saúde primários é proporcionar um "apoio mais rápido aos doentes", dando-lhes "mais comodidade, conforto e rapidez no atendimento".

Os horários dos centros de saúde -- que estarão disponíveis nos sites das respetivas Administrações Regionais de Saúde (ARS) -- poderão alterar-se, no sentido do seu alargamento, consoante aumente a pressão nas urgências hospitalares, que está neste momento a ser controlada pela tutela.

Em análise vai estar a procura proporcionada pelo "pico" da gripe, que ainda não foi atingido.

Sobre a procura associada a esta doença, Manuel Delgado assegurou que "a solução vai ser devidamente acautelada", existindo ainda "margem para alargar a capacidade de resposta, não tanto ao nível dos profissionais, mas ao nível de mais camas para internamento".

Manuel Delgado deixa um apelo no sentido do utente que se sente doente não ir para a urgência hospitalar, mas antes telefonar para a linha Saúde 24 (808242424), a partir da qual será "direcionado para o atendimento mais adequado, como o centro de saúde mais próximo da sua residência".

Sobre a situação dos hospitais, o governante disse que "as urgências têm as escalas médicas nos limites e devidamente apetrechadas. Têm uma lotação em camas suficiente e conseguimos que, através dos planos de contingência, criassem mais camas adicionais para ocorrer a situações de internamento".

De acordo com os respetivos planos de contingência, os hospitais terão a possibilidade de encaminhar os doentes que os procurem para outras unidades menos procuradas.

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