Bosch aposta em Portugal e espera retorno de 1,3 milhões em dois anos

Bosch aposta em Portugal e espera retorno de 1,3 milhões em dois anos
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Porto Canal (LYC)

O grupo alemão Bosch decidiu concentrar toda a actividade de desenvolvimento de software e aplicações para vários produtos, que estava a ser feita na Índia, no distrito de Aveiro. As ferramentas eléctricas do grupo serão, também, produzidas em Portugal, mais concretamente em Ovar.

“Hoje, em Portugal, gerimos toda a cadeia de negócio. Somos uma fábrica com sede na Alemanha, mas todo a gestão do negócio foi descentralizada para Portugal e não é só por causa do custo. Sim, é mais baixo do que na Alemanha, mas essencialmente porque os recursos são muito eficientes e o nível de competência é excepcional”, esclareceu o director fabril da Bosch, António Conde, à Rádio Renascença.

“Se eu comparar o custo de mão-de-obra entre Portugal e a Roménia, nós não competimos com eles, mas se misturar que um contentor, para ir de Portugal a Hamburgo, demora três dias e da Roménia demora quase 22 dias, tenho muito impacto para o investidor, porque é todo o custo de stock que está em causa”, frisa António Conde.

A fábrica Bosch de Ovar vai ficar responsável pelo fabrico de ferramentas eléctricas do grupo alemão, que estava na Malásia, para além dos sistemas de segurança. No total serão investidos três milhões de euros e haverá um reforço de 10% no número de trabalhadores, que ronda as 400 pessoas.

A Bosch, que emprega mais de três mil pessoas em Portugal, espera alcançar um volume de negócios de 1,3 milhões de euros em dois anos.

 

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Em 2004 foi também esta a escolha de 52% dos inquiridos e de 59% da amostra no inquérito de 2014, face a outras datas propostas, como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1985, a implantação da República (1910), a restauração da independência em 1640, a Batalha de Aljubarrota (1385) e a chegada de Vasco da Gama à Índia (1498).