Freguesias de Vila Nova de Gaia tratadas como antes da fusão - Guilherme Aguiar

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Porto Canal / Agências

Gaia, 19 set (Lusa) -- O candidato independente à Câmara de Gaia Guilherme Aguiar assumiu hoje o compromisso de continuar a "tratar as 24 juntas de freguesia como se não tivesse havido reorganização", assegurando ser o "único candidato que o poderá fazer".

"Sei e tenho consciência que neste momento são 15 juntas, resultantes das uniões de freguesia, mas eu continuarei a considerá-las 24, tal como fiz na campanha, onde a minha candidatura tem 24 coordenadores, um por cada junta de freguesia", explicou à Lusa o candidato que hoje visitou o Bairro da Boa Nova, em Vila Nova de Gaia.

Guilherme Aguiar garantiu que irá respeitar a "identidade própria" e "especificidade" de cada freguesia, "procurando criar nelas serviços de proximidade, tal como sempre existiram".

"Sou o único candidato que o poderá fazer, porque o candidato do Gaia na Frente foi um dos autores ou coautores da lei da reorganização administrativa na Assembleia da República, [e] o candidato do PS também acordou no município essa fusão", criticou.

O independente assegurou, assim, que irá continuar a "individualizar cada uma das juntas de freguesia", respeitando a sua "legitimidade, as suas diferenças, criando serviços de continuidade em cada uma dessas áreas administrativas, que as tornem cada vez mais próximas do município".

Guilherme Aguiar explicou ainda ter decidido, de forma "ponderada, meditada e esclarecida", não apresentar listas às juntas de freguesia.

"Primeiro, porque não ando atrelado aos candidatos das juntas de freguesia. Eu não preciso da notoriedade dos candidatos às juntas de freguesia para me afirmar como candidato à câmara de Gaia", justificou.

Assinalou ainda reconhecer que há "excelentes candidatos", mas "nem todos pertencem às mesmas forças políticas".

Além do independente José Guilherme Aguiar, estão na corrida autárquica em Gaia os candidatos Eduardo Vítor Rodrigues (PS), Carlos Abreu Amorim (PSD/CDS-PP), Jorge Sarabando (CDU), Eduardo Pereira (BE), Manuel Vieira Machado (independente), Cristiana Máximo (PCTP/MRPP) e Manuel Almeida (PTP).

LIL // JLG

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