Parque empresarial de Monção que prevê 1.250 empregos arranca em Outubro
Porto Canal / Agências
Monção, 17 set (Lusa) - A infraestruturação do MinhoPark de Monção, um parque empresarial com 80 lotes que deverá criar 1.250 empregos, arranca em outubro, com 14 empresas a apresentarem propostas ao concurso internacional lançado por 13,9 milhões de euros.
Segundo anunciou hoje fonte do município de Monção, um dos promotores da obra, a fase de apresentação de propostas já terminou, tendo recebido 14 propostas. Segue-se a fase análise e a adjudicação da obra, em outubro, com o arranque dos primeiros trabalhos de infraestruturação.
O projeto MinhoPark - Parque Empresarial do Noroeste Peninsular prevê uma área total de 90 hectares entre as freguesias de Pinheiros, Troporiz, Mazedo e Lara, tendo como objetivo, segundo os promotores, captar "empresas industriais, projetos inovadoras e empresas em fase de modernização".
Trata-se do segundo maior investimento industrial de sempre no distrito de Viana do Castelo, correspondente a uma "nova geração" de parques industriais, "com capacidade para captar investimentos de todo o noroeste da Península Ibérica, numa lógica de atuação com elevada cooperação empresarial".
A Câmara Municipal de Monção detém 10% do capital da sociedade que vai gerir o empreendimento, cabendo a fatia restante à Associação Industrial do Minho (AIMinho), entidade que garante já existirem contactos por parte de "empresários portugueses e estrangeiros" interessados na instalação.
A primeira fase deste empreendimento vai chegar a uma área de 53 hectares, envolvendo um investimento global de 18 milhões de euros. Neste total inclui-se a obra de infraestruturação, lançada em maio a concurso público pela AIMinho e prevê a sua conclusão num prazo de um ano, depois de iniciados os trabalhos.
Nesta fase foram ainda investidos três milhões de euros na aquisição dos terrenos e mais de 820 mil euros em estudos, projetos e divulgação do empreendimento, o qual prevê gerar 1250 novos postos de trabalho em cinco anos.
O parque, explicam ainda os promotores, será gerido segundo um modelo de condomínio empresarial, "o que significa que a gestão de áreas como a segurança, o ambiente, a energia e as telecomunicações será efetuada de forma comum e central".
"Esta sinergia e articulação de necessidades relacionadas com a prática empresarial permitirá às empresas ali localizadas reduzir significativamente os gastos inerentes às suas atividades produtivas ou de serviços", sublinham os promotores.
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