Vila Nova de Gaia, 13 set (Lusa) -- O candidato da coligação PSD/CDS-PP à Câmara de Gaia prevê investir, caso vença as eleições, cerca de 20 milhões de euros na criação de uma bolsa de unidades industriais reabilitadas, que visa a reindustrialização e criação de emprego.

"Nós queremos criar as condições para que, quando o país der a volta, Vila Nova de Gaia seja um destino de investimento apetecível, competitivo e em perfeitas condições de estar à disposição daqueles que querem fazer do concelho local privilegiado de investimento", disse Carlos Abreu Amorim na apresentação do projeto.

Em parceria com os privados detentores dos terrenos e contando com fundos próprios da autarquia e com verbas do QREN disponíveis para o efeito, "a Câmara promoverá a reabilitação dessas instalações disponibilizando-as para interessados que queiram investir e contribuir para a reindustrialização do concelho e para a criação de emprego", sustentou.

Segundo o candidato, esta bolsa de unidades industriais "permitirá aos investidores ultrapassar obstáculos burocráticos e temporais, uma vez que espaços territoriais e respetivo edificado estão por natureza licenciados para a atividade, além da poupança de tempo e custos na construção e infraestruturação".

"Queremos aproveitar alguns efeitos secundários perversos da crise para depois fazermos o relançamento da economia municipal. Temos neste momento um conjunto de empresas que estão desativadas ou que entraram em insolvência, mas em muito boas condições e situadas dentro de zonas industriais ou de parques industriais", disse.

Carlos Abreu Amorim referiu que será feito "um inventário exaustivo dos pavilhões e dos equipamentos industriais que foram desativados em virtude de as empresas terem deixado de laborar e a partir daí reabilitar e atualizar, em conjunto com os proprietários dessas infraestruturas".

"Depois da reabilitação dos equipamentos e da sua adequação às exigências ambientais que será feita por parte da Câmara, já terão ali equipamentos industriais muito bem localizados, totalmente reabilitados e de acordo com a mais recente legislação e sem necessidade do calvário do licenciamento. Nós queremos fazer esse trabalho burocrático, 'à priori', por antecipação", sublinhou.

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