Reunião de membros permanentes do Conselho de Segurança ONU termina sem avanços para a Síria

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Porto Canal / Agências

Nações Unidas, 12 set (Lusa) - A reunião dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU terminou sem avanços relativamente à proposta de França para tentar materializar numa resolução o plano russo para que a Síria entregue o seu arsenal químico.

Representantes dos Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido estiveram reunidos à porta fechada, "quase uma hora", na sede da missão russa nas Nações Unidas, indicaram fontes diplomáticas à Efe.

A França não distribuiu, até ao momento, qualquer projeto, disse à agência noticiosa espanhola outra fonte, após o encontro, realizado um dia antes da reunião em Genebra entre o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, para abordar a proposta apresentada por Moscovo.

John Kerry acredita que a reunião com o seu homólogo russo "durará provavelmente dois dias" - quinta e sexta-feira -, havendo a possibilidade de se estender até sábado, indicou, esta quarta-feira, a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, em conferência de imprensa.

O chefe da diplomacia russa assegurou, esta terça-feira, que o seu governo está já a trabalhar com as autoridades sírias num "plano concreto, claro e eficaz" com vista a colocar sob controlo internacional as armas químicas sírias.

A proposta russa consiste em identificar e destruir o arsenal químico da Síria, a qual Damasco, por via do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Walid Muallem, se comprometeu a aceitar.

O encontro desta quarta-feira ocorre também um dia depois de ter sido cancelada, à última hora, uma ronda de consultas dos 15 membros do órgão máximo de decisão da ONU, convocada pela Rússia.

A França mantém abertas "todas as vias" no Conselho de Segurança para "permitir o controlo efetivo e verificável" do arsenal químico sírio, enquanto a Rússia disse que já entregou aos Estados Unidos o plano para colocar em prática a sua iniciativa.

Esta terça-feira, o Presidente norte-americano, Barack Obama, pediu ao Congresso que adiasse uma votação sobre uma resolução sobre uma eventual intervenção militar na Síria, enquanto avalia uma possível solução diplomática, assente no plano desenhado por Moscovo.

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