37.415 candidatos colocados na 1.ª fase, 60% na 1.ª opção

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Porto Canal

Mais de 90% dos candidatos a uma vaga no ensino superior conseguiram colocação na primeira fase do concurso nacional, com 37.415 dos 40.419 estudantes a conseguir colocação numa universidade ou politécnico, e em 60% dos casos no curso desejado.

De acordo com os dados divulgados hoje pela Direção Geral do Ensino Superior (DGES), 93% dos candidatos a frequentar o ensino superior conseguiu colocação na 1.ª fase do concurso nacional, um registo superior ao de 2012, ano em que 90% dos alunos conseguiu ocupar uma das vagas a concurso.

Das 51.461 vagas a concurso sobraram este ano 14.176, mais 1.870 do que as 12.306 que sobraram em 2012, ano em que havia disponíveis 52.298 lugares no ensino superior.

Das vagas disponíveis no sistema público, 28.467 são em universidades e 22.994 em institutos politécnicos. Nas universidades a procura superou a oferta, com 29.190 alunos a candidatarem-se em 1.ª opção a um curso universitário. Já nos institutos politécnicos, apenas 49% das vagas preenchidas foram ocupadas por alunos que escolheram estas instituições como primeira opção.

Apesar de uma procura superior à oferta, ficaram por ocupar 3.891 vagas nas universidades (um aumento de mais de mil vagas sobrantes em relação às 2.867 por preencher em 2012). Nos politécnicos sobraram, na 1.ª fase 10.285 vagas, um número superior às 9.439 que ficaram por ocupar em 2012.

Na 1.ª fase do concurso nacional deste ano, 87% das vagas nas universidades foram ocupadas, acontecendo o mesmo a 55% dos lugares disponíveis nos institutos politécnicos, um registo inferior ao do ano anterior.

Em 2012, as universidades, que tinham sensivelmente o mesmo número de lugares disponíveis em comparação com 2013, ficaram no final da 1.ª fase com 91% das vagas preenchidas. Já nos institutos politécnicos, que tinham a concurso cerca de mil vagas a mais do que em 2013, a taxa de colocações em 1.ª fase atingiu, em 2012, os 61%.

Quanto às colocações por opção, aumentou este ano a percentagem de alunos que conseguiu entrar para o curso indicado em 1.ª opção: 60% de colocados no curso desejado, contra os 54% de 2012.

Apenas 9% dos candidatos ficaram, em 2013, colocados numa das últimas três opções de curso indicadas, das seis possíveis.

O número de candidatos ao ensino superior (40.419) está, em 2013, em níveis semelhantes aos registados há 10 anos, mas mais de dez mil alunos abaixo dos valores registados entre 2007 e 2010, anos em que mais de 50 mil estudantes se candidataram na 1.ª fase do concurso nacional.

Já a percentagem de colocações em 1.ª fase melhorou ligeiramente quando comparada com os registos de 2003: 93% em 2013, contra 87% em 2003. No entanto, apenas nos últimos três anos esta percentagem registou valores superiores a 90%, e, na última década, o ano de 2007 foi o pior no que diz respeito à taxa de colocações, com apenas 81% dos candidatos a conseguir lugar na 1.ª fase do concurso nacional.

Quanto às vagas disponíveis, estas registaram na última década um progressivo aumento, atingindo em 2011 um total de 53.500 lugares em universidades e institutos politécnicos. A tendência de crescimento, no entanto, inverteu-se a partir de 2012, com o encerramento nos últimos dois anos de mais de dois mil lugares no ensino superior público.

Nos últimos seis anos tem também vindo a crescer o número de vagas que sobraram na 1.ª fase do concurso nacional, com os 5.917 lugares por ocupar em 2008 a subirem para os 14.176 registados este ano.

Os números de acesso à primeira fase do concurso estão disponíveis na página de Internet da DGES, em http://www.dges.mctes.pt.

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