BE/Faro acusa PSD e PS de estrangularem finanças locais

| Política
Porto Canal / Agências

Faro, 06 set (Lusa) -- O candidato do Bloco de Esquerda à Câmara de Faro, Vítor Ruivo, acusou hoje as candidaturas "do mal maior" (PSD), e "do mal menor" (PS), de serem responsáveis pelo "buraco negro" do Estádio Algarve que estrangula as finanças locais.

O candidato bloquista, que falava num jantar comício em Faro, no âmbito da campanha para as eleições autárquicas, criticou as candidaturas de Rogério Bacalhau (PSD) e de Paulo Neves (PS) por pertencerem aos partidos políticos responsáveis pelo "buraco negro" chamado Estádio Algarve.

"Um buraco negro que estrangula as finanças locais" e que "custam cinco mil euros por dia de manutenção à autarquia", recordou Vítor Ruivo, sugerindo que os munícipes da capital algarvia têm de aguentar uma 'troika' nacional e a 'troika' de Faro.

O candidato do BE defendeu também que é urgente parar com o "buracos negro" chamado "Fagar", empresa que gere as águas e resíduos de Faro e que esta "tem de ser reintegrada na autarquia e lamentou que o Plano Diretor Municipal (PDM) não seja alterado há cerca de 20 anos.

Vítor Ruivo apelou ao voto à esquerda dos munícipes farenses e defendeu uma "participação mais ativa dos cidadãos, seja através de orçamentos participativos, seja com referendos locais, ou mesmo exercendo moções de censura.

CCM // ARA

Lusa/Fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.