Entre 2.500 e 3.000 migrantes chegaram esta noite à Áustria vindos da Hungria

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 05 set (Lusa) - Cinco mulheres e uma banda ocupam o palco do Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, a partir de quarta-feira, para um espectáculo que recorre à música e à dança para falar das coisas banais da vida.

"Baile", que abre a nova temporada daquele teatro lisboeta, é uma criação das atrizes e encenadoras Sara Carinhas e Carla Maciel, que dividem a interpretação em palco com Carla Galvão, Ana Brandão e Manuela Azevedo.

É um espectáculo com mais música do que texto e em que as atrizes desenham movimentos coreográficos em palco, mas não se espere deste "Baile" um típico musical, afirmaram as criadoras à agência Lusa.

"A Sara estava cansada do texto e partilhou comigo essa ideia de um espectáculo mais leve, com música, e adorei, porque tambem tinha ideia de fazer um espectáculo mais musical", contou Carla Maciel.

As duas atrizes desenvolveram a ideia ao longo de um ano e foram alargando o processo a outras atrizes, convidando ainda Victor Hugo Pontes, para a coreografia, e Paulo Furtado, para a direção musical e arranjos.

No São Luiz, é por um alçapão que músicos e atrizes entram em palco, descarnado de cenografia, tendo apenas objetos pontuais que ajudam o espectáculo: cadeiras, uma mesa com rodas que se transforma num carrinho de chá e numa carreta funerária, uns patins, um lustre, um caixilho quadrado repleto de lâmpadas.

Ao longo de uma hora, as atrizes cantam e dançam músicas muito diversas, da canção francesa à ópera, da morna ao samba - há um original de Paulo Furtado, The Legendary Tigerman -, e interpretam breves narrativas que surgiram no trabalho prévio de ensaios e improvisação.

São convocadas múltiplas referências pessoais, da música e do cinema, para compor um espectáculo que é das cinco atrizes, mas também de personagens femininas.

"Não convencemos ninguém a estar nesse limbo [entre ficção e realidade]. O que se oferece em palco é o que se tem. Não há peça de teatro por baixo. Isto está mascarado com roupas e luzes, mas debaixo de isso estamos nós", afirmou Sara Carinhas.

Carla Maciel sublinha que queria um espectáculo alegre. "Estava convencida que iria conseguir, mas obviamente é um bocado impossível estar sempre alegre e feliz. Só é assim quando também há tristeza".

"Baile" estará em cena até 20 de setembro. A par do espetáculo, as cinco atrizes farão ainda duas sessões, intituladas "Bailarico", a pensar nas famílias e nas crianças, no âmbito da programação do teatro para os mais novos. Será nos dias 20 e 27 de setembro.

A 03 e 04 de outubro, o espectáculo é apresentado no Rivoli - Teatro Municipal, no Porto.

SS // MAG

Lusa/fim

Redação, 05 set (Lusa) - O Fala Atelier, do Porto, está entre os 40 participantes internacionais selecionados para apresentar trabalhos, na primeira Bienal de Arquitetura de Chicago, a realizar-se de 03 de outubro a 03 de janeiro de 2016, naquela cidade norte-americana.

De acordo com o sítio na internet da Ordem dos Arquitetos, em Lisboa, a exposição da Bienal de Arquitetura vai distribuir-se entre o Chicago Cultural Center e outros espaços da cidade.

A lista de 40 ateliers selecionados, incluindo o português Fala Atelier, foi escolhida pelos diretores do evento, Joseph Grima e Sarah Herda, com a colaboração de um conselho consultivo formado por Frank Gehry, David Adjaye, Elizabeth Diller, Jeanne Gang, Sylvia Lavin, Hans Ulrich Obrist, Peter Palumbo e Stanley Tigerman.

O Fala Atelier foi criado em 2013, no Porto, pelos arquitetos Filipe Magalhães, Ana Luísa Soares e Ahmed Belkhodja.

Na Bienal de Chicago, cada atelier participante fará ainda parte da discussão sobre "O Estado da Arte da Arquitetura" ("The State of the Art of Architecture").

"O nosso objetivo é criar uma exposição e um programa público que seja significativo, tanto para o público como para os profissionais da arquitetura", escreve a diretora Sarah Herda, num texto sobre a primeira bienal de arquitetura da cidade, onde foi construído o primeiro arranha-céus moderno do mundo.

Outro dos objetivos é apresentar projetos e visões de arquitetos que têm trabalhado em condições culturais, sociais e económicas radicalmente diferentes, de países como o Equador, Reino Unido, Tailândia, Grécia, Bélgica, Japão, México, Dinamarca, Espanha, Indonésia, Colômbia, França, África do Sul, Alemanha e Coreia.

AG // MAG

Lusa/Fim

Lisboa, 05 set (Lusa) -- As ilhas do Grupo Central dos Açores estão hoje sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, devido à previsão de chuva, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), vão estar sob aviso laranja as ilhas da Graciosa, Terceira, São Jorge, Faial e Pico.

Na última quinta-feira, o arquipélago dos Açores esteve sob aviso vermelho, o mais grave de uma escala de quatro.

Em alerta amarelo, o terceiro mais grave de uma escala de quatro, estão hoje as ilhas açorianas do Grupo ocidental (Flores e Corvo) e do Grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria).

Em aviso amarelo está também costa norte e sul da Madeira, a região Montanhosa e a ilha de Porto Santo.

O IPMA prevê para hoje no território do continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade, em especial por nuvens altas nas regiões Centro e Sul.

Durante a tarde deverá aumentar a nebulosidade nas regiões do interior Norte e Centro.

Está igualmente prevista uma pequena subida da temperatura máxima, em especial no litoral das regiões Norte e Centro

No continente o tempo não oferece preocupações e as temperaturas mínimas e máximas previstas são de 14/27º C no Porto, 16/26ºC em Lisboa e 16/22ºC em Faro.

FC // SO

lusa/fim

Viena, 05 set (Lusa) -- Entre 2.500 e 3.000 migrantes chegaram nas últimas horas à Áustria, provenientes da Hungria, anunciou hoje a polícia austríaca, um dia depois de as autoridades húngaras terem decidido levá-los de autocarro de Budapeste até à fronteira.

"Eu estou na fronteira com a Hungria e vejo. O fluxo (de pessoas) continua", disse Hans Peter Doskozil, chefe da polícia de Burgenland (leste da Hungria) à agência austríaca.

"Esperamos entre 17 e 18 autocarros de dois andares para conseguirmos levar as pessoas para Viena e talvez também para a Alemanha", acrescentou.

O primeiro comboio com 400 migrantes deixou já a cidade austríaca de Nickelsdorf, na fronteira com a Hungria, e outro com aproximadamente o mesmo número de pessoas está prestes a partir, afirmou Doskozil.

A Hungria tinha anunciado na noite de sexta-feira o fretamento de cerca de uma centena de autocarros para levar os milhares de migrantes para a Áustria, que aceitou, juntamente com a Alemanha, recebê-los.

Os autocarros com migrantes partiram da principal estação na capital húngara, Budapeste. Alguns apanharam pelo caminho parte dos 1.200 migrantes que estavam a caminhar a pé em direção à fronteira.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, reunidos no Luxemburgo desde sexta-feira no tradicional encontro informal de 'rentrée', vão discutir hoje a crise migratória e de refugiados, que tem dividido os Estados-membros.

Na sexta-feira, o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, apelou à distribuição de pelo menos 200.000 refugiados (enquanto os planos de Bruxelas têm apontado para um número próximo dos 120.000), defendendo também que todos os Estados-membros devem ter a obrigação de participar neste programa.

FV (ACC) // SO

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