Antigo hospital de Amarante devolvido pelo Estado em mau estado de conservação

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Porto Canal / Agências

Amarante, 04 set (Lusa) - O edifício onde durante décadas funcionou o Hospital de S. Gonçalo, em Amarante, foi devolvido pelo Estado à Santa Casa da Misericórdia em mau estado de conservação, disse hoje à Lusa o provedor.

Segundo José Augusto Silveira, o edifício foi devolvido "um bocado degradado", quando o hospital foi transferido, em abril, para as novas instalações construídas de raiz numa freguesia próxima da cidade.

O provedor adiantou que foi constituída uma comissão para avaliar a degradação do imóvel.

Durante várias décadas, o Hospital de S. Gonçalo funcionou num edifício, no centro da cidade, propriedade da misericórdia, entidade que recebia uma renda mensal.

Apesar da entrada em funcionamento das novas instalações, no edifício antigo ainda permanece o internamento psiquiátrico de agudos, com 16 camas.

Segundo o provedor, a valência funciona no âmbito de um protocolo celebrado entre a instituição de solidariedade social e o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que reúne os hospitais de Amarante e Padre Américo, em Penafiel.

O internamento, acrescentou, funciona com apoio médico e de enfermagem do centro hospitalar e os demais serviços são prestados pela misericórdia.

"Não podemos deixar de dizer as verdades. O centro hospitalar não teve capacidade para retirar todas as camas", disse José Augusto Silveira, acrescentando: "É uma solução provisória até o centro hospitalar ter condições para transferir".

Além do internamento de agudos no antigo hospital, a instituição também é responsável, há vários anos, mas noutro edifício da cidade, por uma unidade de internamento de doentes crónicos de psiquiatria, com capacidade para 23 utentes.

Sobre a utilização que a instituição pondera dar ao antigo edifício do Hospital de S. Gonçalo, o provedor disse à Lusa que a aposta, "entre outras coisas", poderá passar pela área da saúde mental.

Ainda na área da saúde, a Santa Casa da Misericórdia de Amarante inaugurou hoje uma nova unidade de cuidados continuados de média e longa duração, com capacidade para 61 camas. Porém, nesta fase, apenas 30 camas serão disponibilizadas, de acordo com um contrato celebrado com o Estado.

As restantes, segundo o provedor, ficam a aguardar que a tutela alargue a comparticipação.

APM // JGJ

Lusa /fim

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