Bruxelas define prioridades para educação até 2020, incluindo perspetivas de emprego

| Política
Porto Canal com Lusa

Bruxelas, 01 set (Lusa) -- A Comissão Europeia quer reforçar a cooperação, a nível europeu, nas áreas da educação e da formação até 2020, segundo num relatório hoje divulgado, em Bruxelas, que identifica seis prioridades incluindo a melhoria das perspetivas de emprego.

O relatório conjunto sobre educação e formação 2020, elaborado conjuntamente pela Comissão e os Estados-membros hoje publicado defende ainda promoção da inclusão social nas escolas da Europa.

O texto identifica seis prioridades até 2020, passando o ciclo das políticas de educação a ser de cinco em vez de três anos.

"Competências e aptidões relevantes, de qualidade e orientadas para os resultados, com vista à empregabilidade, à inovação e à cidadania ativa", bem como "educação inclusiva, igualdade, não discriminação e promoção de competências cívicas", são as prioridades que encabeçam a lista.

Seguem-se "sistemas de educação e formação abertos e inovadores, plenamente ancorados na era digital" e "apoios reforçados aos educadores".

"Transparência e reconhecimento de competências e qualificações para facilitar a mobilidade da aprendizagem e da mão-de-obra" e "sustentabilidade do investimento, do desempenho e da eficácia dos sistemas de educação e formação" são as duas últimas prioridades fixadas no relatório para a educação e formação.

O documento está ainda em fase de projeto, prevendo Bruxelas que seja adotado pelo Conselho de Ministros da União Europeia até final do ano.

Com estas novas orientações, o executivo comunitário espera, nomeadamente, contribuir para dar resposta à radicalização subsequente aos ataques ocorridos em 2015, em Paris e Copenhaga, propondo sistemas de educação e formação mais inclusivos.

"Juntamente com os ministros da educação, reforçaremos o trabalho que temos vindo a desenvolver para reduzir o abandono escolar precoce, combater a exclusão social e apoiar a diversidade nas salas de aula em toda a Europa", disse o comissário europeu para a Educação, Tibor Navracsics.

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