A área ardida este ano atingiu uma área de 27.921 hectares, triplicou face aos 7575 hectares ardidos em 2014. Foram registadas 10.695 ocorrências de incêndios, um valor superior à média dos últimos 10 anos.

José Manuel Moura, comandante operacional nacional, afirma que as respostas dadas aos pedidos de “socorro” tem sido "notável" e de "sucesso", apesar do aumento das ocorrências.

"A resposta tem sido notável, para mais do dobro de ignições, a reposta ser o que é, eu concluo que na resposta do dispositivo nada falhou, pelo contrário, tudo melhorou para conseguirmos ter estes resultados. Agora o número de ignições não está nas nossas mãos", disse José Manuel Moura.

Segundo os números divulgados pela Protecção Civil, entre 01 de Janeiro e 31 de Julho houve 10.695 incêndios face a 4.165 do ano anterior.

A área ardida mais do que triplicou este ano com 27.921 hectares consumidos pelas chamas face a 7.575 hectares ardidos.

José Manuel Moura referiu que 2014 foi "o melhor ano de sempre, desde que há registo".

Segundo José Manuel Moura, mais de metade da área ardida registou-se já fora do período critico.

Durante a fase “charlie” de combate a incêndios florestais, que começou a 01 de Julho e termina a 30 de Setembro, estão operacionais 2.234 equipas das diferentes forças envolvidas, 9.721 operacionais e 2.050 veículos, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).