O sistema de saúde dos funcionários públicos "registou mais receitas de contribuições do que despesas, atingindo um excedente de 35,8 milhões de euros no primeiro semestre de 2015".

Este resultado é superior ao registado em 2014, mas inferior a metade do objectivo anual.

"A ADSE obteve um excedente orçamental no primeiro semestre de 2015, sendo superior ao verificado no período homólogo, mas inferior a metade do objectivo orçamentado para o total do ano 2015", escreve a Unidade Técnica de Apoio Orçamental.

“Para o aumento homólogo do saldo da ADSE no primeiro semestre de 2015 contribuiu o aumento da receita de contribuições em 56,1 milhões de euros, sendo atenuado pelo aumento da despesa em 31,1 milhões de euros" afirmam técnicos que dão apoio aos deputados da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.

A UTAO dá várias razões com suposições de sinal oposto na evolução das contribuições: "a ausência de receita das contribuições patronais em 2015" e "o aumento das contribuições dos beneficiários, decorrente da Lei nº 30/2014, de 19 de Maio, e cujos efeitos se aplicaram aos salários pagos a partir de Junho de 2014".

Houve um aumento em 2014 por parte do Governo nas contribuições dos beneficiários da ADSE para 3,5%.

A ADSE gastou 50,1% da verba designada para o ano, "sendo 3,9 pontos percentuais acima do observado no período homólogo", referem os técnicos.

"De salientar o contributo da despesa com serviços de saúde que apresenta um crescimento acima do objectivo anual, nomeadamente no âmbito do regime convencionado", referem os técnicos.