Congresso extraordinário aprovado pelo Syriza
Porto Canal (AYS)
Syriza aprovou um congresso extraordinário em Setembro após fecharem as negociações com a troika.
Esta aprovação é um marco no mandato de Tsipras, pois a oposição recusava-se aceitar o acordo assinado pelo Governo Grego e ainda acusavam Alexis Tsipras de traição após a manifestação popular no referendo do dia 5 de Julho, onde 61% disse “não” as propostas dos credores.
Numa reunião na quinta-feira, a Plataforma de Esquerda deixou claro que preferia a realização de um congresso.
Durante a sua intervenção na reunião do comité central – que foi transmitida em directo por várias rádios e canais de televisão do país – Tsipras acusou os militantes do partido posto que defendem o fim do acordo com a troika de estarem a abrir a porta à queda do Governo.
"O primeiro governo de esquerda desde a II Guerra Mundial terá o apoio de deputados de esquerda, ou cairá por causa de deputados de esquerda", afirmou.
Antes, o primeiro-ministro e líder do Syriza tinha respondido as acusações traição o resultado do referendo de 5 de Julho: "Estamos a dizer ao povo grego, alto e bom som, e sem arrependimentos, que este foi o acordo possível, e se alguém acredita que poderia fechar um acordo melhor, então que o diga. Se alguém acha que Tsipras e o Syriza recusaram uma alternativa melhor para o povo, deve dar a cara e afirmá-lo."