Fogo no Marão queimou 300 hectares mas já não ameaça aldeia
Porto Canal / Agências
Amarante, 28 ago (lusa) - O incêndio florestal que lavra há 36 horas, na serra do Marão, já consumiu 300 hectares de floresta em Carneiro, Amarante, mas a aldeia já não corre perigo, disse à Lusa o presidente da junta.
"O pior já passou, felizmente, mas há muitos anos que não víamos uma coisa assim", afirmou Joaquim Braga.
Segundo o autarca, no pico do incêndio, quando as chamas estiveram mais próximas da povoação, chegaram a arder "três a quatro" edifícios utilizados para guardar gado, nas imediações da aldeia.
No entanto, nenhuma casa habitada foi atingida, "graças à intervenção dos bombeiros", fez questão de salientar, em declarações à agência Lusa.
O fogo tem destruído manchas de pinheiro, eucalipto, carvalho e outras espécies.
O incêndio começou na madrugada de terça-feira, na zona de Murgido, Candemil, com três frentes, evoluindo em direção de Carneiro, já muito próximo da freguesia de Loivos do Monte, em Baião.
Às 14:09, segundo dados da Autoridade Nacional de Proteção Civil, o incêndio mantinha-se ativo, com uma frente.
O dispositivo de combate incluía 156 bombeiros e outros operacionais, de vários pontos do país, 50 veículos e um helicóptero.
APM // ZO
Lusa/fim.