Populares retirados de Várzea devido a incêndio em Mondim de Basto

| Norte
Porto Canal / Agências

Mondim de Basto, 28 ago (Lusa) -- Cerca de uma dezena de populares foram retirados por precaução esta manhã do lugar de Várzea devido a um incêndio que está a queimar uma vasta área de pinhal e mato em Mondim de Basto.

Ao final da manhã Cândida Costa esperava pela permissão da GNR para regressar a casa.

"Ficamos cercados por todo o lado", salientou aos jornalistas esta habitante de Várzea, que salientou que há fogos no Parque Natural do Alvão (PNA) há mais de uma semana.

Ao seu lado, o vizinho Alcides Lage acrescentava que esta zona tem sido "muito atingida" pelos incêndios. "Não se entende, ontem (terça-feira) o fogo era fácil de controlar e depois, durante a noite, deixaram-nos atingir o pinhal", referiu.

Por causa do avanço do fogo, Alcides Lage teve também que sair de casa quando estava com a mangueira a regar as ervas.

Estes populares esperavam por notícias junto a Ermelo, aldeia que estava também a ser cercada pelas chamas. À chegada de um carro de bombeiros sucederam-se as perguntas sobre o lugar onde vivem. Um dos voluntários garantiu que estava "tudo bem" e que "apenas tinham ardido alguns arrumos".

Mário Marinho foi a pé até à sua casa em Várzea, onde estava a espalhar água pelo quintal e com o olhar atento ao pinhal que ardia do outro lado da pequena estrada. "Esta parte termina aqui, isto está limpo à volta de casa", salientou.

Já em Ermelo, Manuel Ferreira olhava preocupado para o avanço rápido das chamas. "Isto não está fácil. O vento é que manda", salientou.

Este popular lamentava também o fogo que "arde há mais de uma semana" em zonas de mato do PNA. "O que tenho ouvido falar é que já o podiam ter apagado. Deixaram arder e avançou para as populações e floresta", frisou.

Manuel Ferreira disse ainda que a preocupação dos bombeiros é com as casas, o problema é que, segundo referiu, "eles não são de cá e não sabem onde estão as casas".

De acordo com a página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), para o incêndio do Alvão, que começou em Fervença, estão mobilizados 204 operacionais, 63 viaturas e um meio aéreo.

O fogo avança em quatro frentes. Para este teatro de operações foram acionados os grupos de reforço de Coimbra e Castelo Branco.

PLI // MSP

Lusa/Fim

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