Grécia: Primeiro-ministro italiano quer que se iniciem conversações após referendo

| Economia
Porto Canal / Agências
Roma, 05 jul (Lusa) - O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou hoje que os europeus devem "começar a falar uns com os outros novamente", seja qual for o resultado do referendo na Grécia.

"Quando se vê um pensionista a chorar frente a um banco", "percebe-se que um país tão importante para o mundo e com a sua cultura como é a Grécia, não pode acabar assim", disse Renzi ao jornal Il Messaggero, referindo-se a uma imagem de Giorgos Chatzifotiadis, de 77 anos de idade, em Thessaloniki.

Na entrevista, citada pela AFP, o primeiro-ministro italiano disse que, logo que a votação de hoje termine e seja qual for o resultado, "deve-se iniciar imediatamente as conversações" e "ninguém sabe melhor isso do que Angela Merkel", a chanceler alemã.

A Alemanha foi o país que escolheu uma linha particularmente mais dura com a Grécia, acusando o Governo radical de Atenas de se ter afastado das negociações e de se 'esconder' num referendo.

Matteo Renzi, que tentou ser mediador entre Atenas e os seus credores, adiantou que "é impossível salvar a Grécia sem que o Governo esteja comprometido a fazer a reforma das pensões, reprimir a evasão fiscal e alterar as regras do mercado laboral".

O primeiro-ministro italiano voltou a frisar que a Itália não será afetada por qualquer eventual implosão política e económica na Grécia. "Não estou a dizer que vai ficar tudo bem, apenas que o trabalho que tem sido feito nos últimos meses coloca a Itália numa melhor condição do que no passado. Já não estamos no banco dos réus, já não estamos a falar como se estivéssemos na mesma situação infeliz que os nossos amigos gregos".

Matteo Renzi teve o cuidado de salientar que a economia italiana está num estado muito mais saudável e não é suscetível de ser atingida pelo contágio grego.

"A Itália já está fora da linha de fogo", frisou quando lhe foi perguntado se estava preocupado com as ramificações de um colapso grego em Itália, Portugal e Espanha.

Alegou que, mesmo se a Grécia votar "não" no referendo, isso não quer dizer que deixaria a zona euro, pois "há ainda muito para renegociar".

Roma, 05 jul (Lusa) - O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou hoje que os europeus devem "começar a falar uns com os outros novamente", seja qual for o resultado do referendo na Grécia.

"Quando se vê um pensionista a chorar frente a um banco", "percebe-se que um país tão importante para o mundo e com a sua cultura como é a Grécia, não pode acabar assim", disse Renzi ao jornal Il Messaggero, referindo-se a uma imagem de Giorgos Chatzifotiadis, de 77 anos de idade, em Thessaloniki.

Na entrevista, citada pela AFP, o primeiro-ministro italiano disse que, logo que a votação de hoje termine e seja qual for o resultado, "deve-se iniciar imediatamente as conversações" e "ninguém sabe melhor isso do que Angela Merkel", a chanceler alemã.

A Alemanha foi o país que escolheu uma linha particularmente mais dura com a Grécia, acusando o Governo radical de Atenas de se ter afastado das negociações e de se 'esconder' num referendo.

Matteo Renzi, que tentou ser mediador entre Atenas e os seus credores, adiantou que "é impossível salvar a Grécia sem que o Governo esteja comprometido a fazer a reforma das pensões, reprimir a evasão fiscal e alterar as regras do mercado laboral".

O primeiro-ministro italiano voltou a frisar que a Itália não será afetada por qualquer eventual implosão política e económica na Grécia. "Não estou a dizer que vai ficar tudo bem, apenas que o trabalho que tem sido feito nos últimos meses coloca a Itália numa melhor condição do que no passado. Já não estamos no banco dos réus, já não estamos a falar como se estivéssemos na mesma situação infeliz que os nossos amigos gregos".

Matteo Renzi teve o cuidado de salientar que a economia italiana está num estado muito mais saudável e não é suscetível de ser atingida pelo contágio grego.

"A Itália já está fora da linha de fogo", frisou quando lhe foi perguntado se estava preocupado com as ramificações de um colapso grego em Itália, Portugal e Espanha.

Alegou que, mesmo se a Grécia votar "não" no referendo, isso não quer dizer que deixaria a zona euro, pois "há ainda muito para renegociar".

Roma, 05 jul (Lusa) - O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou hoje que os europeus devem "começar a falar uns com os outros novamente", seja qual for o resultado do referendo na Grécia.

"Quando se vê um pensionista a chorar frente a um banco", "percebe-se que um país tão importante para o mundo e com a sua cultura como é a Grécia, não pode acabar assim", disse Renzi ao jornal Il Messaggero, referindo-se a uma imagem de Giorgos Chatzifotiadis, de 77 anos de idade, em Thessaloniki.

Na entrevista, citada pela AFP, o primeiro-ministro italiano disse que, logo que a votação de hoje termine e seja qual for o resultado, "deve-se iniciar imediatamente as conversações" e "ninguém sabe melhor isso do que Angela Merkel", a chanceler alemã.

A Alemanha foi o país que escolheu uma linha particularmente mais dura com a Grécia, acusando o Governo radical de Atenas de se ter afastado das negociações e de se 'esconder' num referendo.

Matteo Renzi, que tentou ser mediador entre Atenas e os seus credores, adiantou que "é impossível salvar a Grécia sem que o Governo esteja comprometido a fazer a reforma das pensões, reprimir a evasão fiscal e alterar as regras do mercado laboral".

O primeiro-ministro italiano voltou a frisar que a Itália não será afetada por qualquer eventual implosão política e económica na Grécia. "Não estou a dizer que vai ficar tudo bem, apenas que o trabalho que tem sido feito nos últimos meses coloca a Itália numa melhor condição do que no passado. Já não estamos no banco dos réus, já não estamos a falar como se estivéssemos na mesma situação infeliz que os nossos amigos gregos".

Matteo Renzi teve o cuidado de salientar que a economia italiana está num estado muito mais saudável e não é suscetível de ser atingida pelo contágio grego.

"A Itália já está fora da linha de fogo", frisou quando lhe foi perguntado se estava preocupado com as ramificações de um colapso grego em Itália, Portugal e Espanha.

Alegou que, mesmo se a Grécia votar "não" no referendo, isso não quer dizer que deixaria a zona euro, pois "há ainda muito para renegociar".

O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, convocou na noite de 26 para 27 de junho um referendo para que os gregos se pronunciem sobre a última proposta de ajuda financeira apresentada pelos credores (Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu) com vista ao prolongamento do programa de ajuda financeira.

Hoje são chamados cerca de dez milhões de gregos a decidir sobre o futuro do país e, provavelmente, a permanência na zona euro.

As mais de 19 mil assembleias de voto abriram às 07:00 (05:00 em Lisboa) e fecham às 19:00 (17:00 em Lisboa), antecipando-se uma longa noite para os líderes europeus e para os principais atores financeiros.

É exigida uma participação de pelo menos 40% do eleitorado para que o resultado do referendo seja considerado válido.

Os primeiros resultados devem ser conhecidos a partir das 19:00 (hora em Lisboa).

AJG // MSF

Lusa/Fim

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