Este protesto tinha sido convocado em conjunto com o sindicato Força Operária (FO), minoritário, contra a degradação progressiva das condições laborais, a redução de efetivos apesar de um aumento do tráfego aéreo, ou a ausência de resposta, entre outras matérias, relativamente à idade de reforma dos nascidos entre 1959 e 1964.

As conversações encalharam na altura sobre um prémio excecional que os sindicatos exigiam como compensação de uma nova organização do trabalho.

O Governo francês tinha proposto um prémio de 2.500 euros por cada controlador durante um período de 10 meses, mas esse valor foi considerada insuficiente pelo SNCTA e pelo FO.

"A determinação do Governo e o espírito de responsabilidade permitiram chegar a um resultado", disse hoje o Ministério dos Transportes francês em comunicado, cujo secretário de Estado, Alain Vidalies, se congratulou por se ter encontrado um acordo "partindo da base das propostas do executivo".

Fontes sindicais disseram aos meios de comunicação social franceses que, apesar de estar "longe" de todas as suas reivindicações, o acordo ficou a "meio caminho" e avançaram que vai haver novas reuniões nos próximos dias.

Nas últimas greves organizadas pelo SNCTA, a 08 e 09 de abril, a Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) obrigou as companhias aéreas a suspender com caráter preventivo cerca de 40% dos seus voos.

AJG // CSJ

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