Lisboa, 27 mai (Lusa) -- O valor médio de avaliação bancária das casas em Portugal aumentou 0,3% em abril, face ao mês anterior, para 984 euros/metro quadrado (m2), mas caiu 6,9% em termos homólogos, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, este valor -- obtido no âmbito da concessão de crédito à habitação -- aumentou três euros/m2 (metro quadrado) face a março, mês em que se verificou "uma forte redução de 17 euros".

Nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, o valor médio de avaliação caiu no primeiro caso 0,2% e subiu 0,1% no segundo, face ao mês anterior. Já face ao período homólogo, verificaram-se quedas de 8% e 4,4%, respetivamente.

Por tipologias, nos apartamentos o valor médio de avaliação bancária aumentou dois euros/m2, face ao mês anterior, fixando-se em 1.014 euros/m2 em abril, sendo que os aumentos observados nas regiões de Lisboa, do Norte, do Centro e Algarve "mais que compensaram as diminuições registadas nas restantes regiões".

Face a abril de 2012, o valor médio de avaliação dos apartamentos no total do país diminuiu 6,8%, com as regiões do Algarve e do Alentejo a destacarem-se "por registarem as diminuições homólogas mais acentuadas do respetivo valor médio de avaliação".

Segundo o INE, o valor médio de avaliação para as tipologias de apartamentos T2 e T3 foi de 1.004 euros/m2 e 975 euros/m2, verificando-se "um aumento de seis euros/m2 na tipologia T3 enquanto na T2 o valor médio manteve-se idêntico ao registado no mês anterior".

Nas moradias, o valor médio de avaliação bancária para o total do país fixou-se em 929 euros/m2, correspondente a uma subida em cadeia de 0,3% e diminuição homóloga de 7,5%, tendo a diminuição verificada na região de Lisboa (-12,2%) sido "determinante na variação global do valor médio de avaliação desta natureza de alojamento".

As moradias de tipologia T3 e T4 registaram em abril e, para o total do país, valores médios de avaliação de 935 euros/m2 e 911 euros/m2 (diminuições face ao mês anterior de 10 euros/m2 e de 1 euro/m2), respetivamente.

Numa análise por regiões NUTS III, e face a março, os índices do valor médio de avaliação bancária de habitação mostraram acréscimos em 11 das 30 regiões analisadas, sendo que os maiores se registaram nas regiões da Cova da Beira (5,7%) e do Douro (4,3%).

Já o maior decréscimo, de 8,3%, ocorreu na Região Autónoma da Madeira.

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