Museu do Douro expõe no Brasil "o mais belo" do Património Mundial

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Porto Canal / Agências
Rio de Janeiro, Brasil, 11 jun (Lusa) -- O Museu do Douro (MD) está a realizar uma exposição de fotografias no Rio de Janeiro, Brasil, que revela o "mais belo" da região portuguesa, desde os vinhedos em socalcos ao rio, às quintas ou ao comboio.

Esta exposição de fotografias selecionadas pelo MD, sediado no Peso da Régua, distrito de Vila Real, insere-se na iniciativa "Há um rio que começa no Douro e termina no Brasil", que a Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR) está a promover esta semana no Rio de Janeiro.

Em 16 fotografias mostra-se o "postal ilustrado" que é o Douro Património Mundial da Humanidade, classificado pela UNESCO em 2001.

O diretor do MD, Fernando Seara, afirmou à agência Lusa que esta exposição quer mostrar "o que de mais belo tem o Douro" e a paisagem construída ao longo de gerações.

Aos vinhedos em socalcos, às quintas, ao comboio histórico, ao rio e aos barcos juntaram-se os pequenos pormenores que identificam o território como, por exemplo, as tradicionais máscaras de madeira de Lazarim, concelho de Lamego.

"No seu próprio país os brasileiros estão mais habituados a verem a paisagem natural, como as cataratas. Nós não, nós construímos a beleza em que vivemos e é isso que tentamos mostrar", salientou Fernando Seara.

O responsável reforçou que o Douro Património Mundial se deve "ao trabalho de gerações e gerações que construíram aquilo que é hoje a sua identidade".

"É isso que trazemos para lhes mostrar, mas que é também um pouco da história do Brasil. Os portugueses que aqui vivem também construíram a sua vida e não foi fácil. Temos aqui um ponto de ligação e que foi um trabalho árduo de gerações", frisou.

A exposição está a passar pelos locais que servem de palco à iniciativa "Há um rio que começa no Douro e acaba no Brasil", como restaurantes e um hotel, que se localizam em locais emblemáticos do Rio de Janeiro, como a lagoa Rodrigo de Freitas, o morro da Urca, ponto intermédio antes de se subir ao Pão de Açúcar, ou a Lapa.

O projeto visa promover e divulgar as "âncoras do Douro": o vinho, o turismo e a cultura.

"O turismo do Brasil tem um grande potencial de crescimento para a nossa região. É fundamentalmente um turismo cultural, muito ligado ao vinho e o vinho representa a nossa cultura", concluiu Fernando Seara.

A iniciativa promovida pela AETUR resulta de uma candidatura a fundos comunitários de 'overbooking' de cerca de 100 mil euros e está a ser realizada com o apoio local do Grupo Baco, que detém uma revista especializada em vinhos.

PLI // MSP

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