DECO considera que as tarifas da água são "incoerentes". Trofa tem o preço mais alto do país

| País
Porto Canal (JYL)

A DECO (Associação de Defesa do Consumidor) diz que as tarifas de água em Portugal são "incoerentes" e "continuam a pautar-se pela desigualdade". De acordo com a associação, de norte a sul e do litoral para o interior, os tarifários continuam a marcar pela desigualdade.

"Entre os 10 municípios com factura mais alta, seis são do distrito do Porto", acrescenta a DECO.

Segundo a associação, que em comunicado divulgado esta terça-feira citou os resultados de um estudo publicado na revista Proteste, os dez preços mais altos estão na Trofa (492,92 euros), Santo Tirso (431,20), Paços de Ferreira (420,60), Aveiro (413,69), Torres Vedras (412,74), Vila do Conde (410,83), Covilhã (406,08), Gondomar (403,32), Paredes (400,42) e Alenquer (399,64). E os mais baratos estavam em Belmonte (54,72 euros), Barrancos (76,50), Mora (81), Alcácer do Sal (83,40), Foz Coa (88,20) e Moura (91,20).

Fora de ambas as listas estão os concelhos de Lisboa e Porto com uma conta anual de 243 euros.

O estudo da Proteste verificou cerca de 450 tarifários aplicados ao consumidor final, em 150 municípios, incluindo as tarifas de abastecimento, saneamento e resíduos sólidos urbanos em Abril de 2015.

+ notícias: País

Preços dos combustíveis seguem em direções opostas. Confira as previsões

Depois de na última semana os preços dos combustíveis terem descido, a partir de segunda-feira as notícias não são boas para os condutores de carros a gasolina.

Um terço dos portugueses elegem 25 de Abril como a data mais importante do país

Em 2004 foi também esta a escolha de 52% dos inquiridos e de 59% da amostra no inquérito de 2014, face a outras datas propostas, como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1985, a implantação da República (1910), a restauração da independência em 1640, a Batalha de Aljubarrota (1385) e a chegada de Vasco da Gama à Índia (1498).

Número de desempregados sobe 6% em março

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616, segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).