Fogo em Góis "longe de ser controlado" mas sem populações ameaçadas
Porto Canal / Agências
Góis, 21 ago (Lusa) -- O incêndio que deflagrou ao início da tarde no concelho de Góis, Coimbra, "está longe de ser controlado", mas pelas 23:50 de terça-feira não havia populações em risco, afirmou o Comando Distrital de Operações de Socorro.
"Não há populações ameaçadas, mas está longe de estar controlado", disse à Lusa fonte do CDOS de Coimbra.
De acordo com a mesma fonte, o incêndio, que registava àquela hora duas frentes ativas, obrigou, durante a tarde, à evacuação das freguesias de Casal Novo, Rosa Cimeira, Roda fundeira, Amiozinho e Cabeçadas, no concelho de Góis.
Entretanto, o risco de destruição de habitações já não se verifica e algumas pessoas já regressaram às respetivas casas.
Contacta pela Lusa, a presidente da Câmara Municipal de Góis, Lurdes Castanheira, revelou à Lusa, cerca das 23:30, que "já arderam pelo menos mil hectares de floresta" ao longo do dia de terça-feira.
"Não há habitações em risco, mas continua tudo a arder", afirmou Lurdes Castanheira, que confirmou a evacuação de algumas localidades durante a tarde de terça-feira.
Algumas das pessoas retiradas foram enviadas para os Bombeiros Voluntários de Alvares, no concelho de Góis, "onde estão a ser distribuídas refeições", disse a presidente da autarquia.
Apesar de não ser possível avançar com o número de pessoas desalojadas, Lurdes castanheira disse tratarem-se "maioritariamente de idosos e pessoas que se encontravam de férias ma zona".
As telecomunicações estão cortadas devido ao fogo, que teve início às 13:59 de terça-feira.
Pelas 00:08 de quarta-feira, de acordo com a informação disponibilizada na página da internet pela Autoridade Nacional de Proteção Civil, encontravam-se no terreno a combater o incêndio cerca de 537 operacionais e 157 veículos.
O apoio aéreo foi interrompido pelas 20:30 de terça-feira.
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