PR reforça ideia que crescimento económico pode chegar aos 2%

| Política
Porto Canal / Agências
Bergen, 05 mai (Lusa) - O Presidente da República reforçou hoje a ideia de que o crescimento económico em 2015 pode chegar aos 2%, sublinhando que os indicadores qualitativos que vão chegando apontam nesse sentido.

"Quando faço discursos oficiais menciono as previsões oficiais, embora de acordo com as informações qualitativas que nos vão chegando cada vez há mais economistas a dizer que Portugal pode registar no ano de 2015 uma taxa de crescimento de 2%. A Universidade Católica já avançou com esse número numa publicação que fez", afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, numa conversa com os jornalistas em Bergen, na Noruega, país que está a visitar oficialmente até quarta-feira.

Esta manhã, o Presidente da República sublinhou perante empresários noruegueses que as projeções apontam para um crescimento da economia portuguesa de 1,7% em 2015.

Contudo, há dois meses em Paris durante uma visita à OCDE, o chefe de Estado tinha afirmado que a taxa de crescimento da economia portuguesa em 2015 poderia chegar aos 2% devido à quebra do preço do petróleo e à depreciação do euro.

Questionado se a afirmação que tinha feito esta manhã significava que estava mais pessimista, Cavaco Silva insistiu que a Universidade Católica através do seu gabinete de análise económica - "um gabinete altamente reputado - já "escreveu preto no branco que esperava um crescimento económico no ano de 2015 de 2%".

"Eu compreendo essa previsão na medida em que os indicadores qualitativos que nos vão chegando apontam nesse sentido, mas muito em breve nós ficaremos a conhecer os números do INE [Instituto Nacional de Estatística] relativamente ao crescimento económico no primeiro trimestre deste ano", acrescentou.

Relativamente ao défice orçamental, o Presidente da República lembrou que a previsão do Governo é de 2,7%, escusando-se a comentar o que as instituições europeias possam dizer em relação a esse objetivo.

"Estamos apenas no início do segundo trimestre deste ano, vamos aguardar os resultados que surgirão já mais lá para o fim", declarou.

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Lusa/fim

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