Oito detidos em Hong Kong após confrontos com a polícia

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Porto Canal / Agências

Hong Kong, China, 27 abr (Lusa) -- Oito pessoas foram detidas em Hong Kong na noite de domingo após confrontos entre a polícia e manifestantes durante um protesto pró-democracia, noticia hoje a AFP.

Imagens de televisão mostraram distúrbios em Mong Kok, com agentes da polícia a usarem bastões e gás pimenta para dispersar dezenas de manifestantes que tentavam bloquear o trânsito numa das principais avenidas daquela zona comercial de Hong Kong.

A polícia disse que os confrontos foram registados por volta da meia-noite de domingo (17:00 em Lisboa) e confirmou o uso de gás pimenta.

Cinco dos detidos foram acusados de agressão contra os agentes da polícia, informou um porta-voz.

As detenções de domingo elevaram para 11 o total de manifestantes detidos durante o fim de semana.

No sábado, três manifestantes foram detidos depois de terem interrompido uma arruada para promover o plano do Governo.

Os manifestantes pró-democracia invadiram a estrada onde estava o autocarro com vários dirigentes governamentais, incluindo a número dois do Executivo regional, Carrie Lam, o que degenerou num confronto entre os apoiantes do regime e opositores à reforma política em curso e a polícia.

A proposta de reforma política apresentada na passada quarta-feira, 22 de abril, pelo Governo de Hong Kong tem gerado vários protestos nos últimos dias. Esta proposta ainda tem de ser votada pelo Conselho Legislativo.

O documento está de acordo com a decisão de Pequim, de agosto do ano passado, segundo a qual os aspirantes a candidatos a chefe do Executivo de Hong Kong na eleição de 2017 devem ser previamente selecionados antes de se submeterem ao sufrágio popular.

A decisão de Pequim esteve na origem de uma onda de protestos no final do ano passado, que culminou com a ocupação de algumas áreas de Hong Kong durante cerca de dois meses e meio.

Críticos da proposta de reforma política classificam-na como "falsa democracia".

Durante a ocupação das ruas no final do ano passado, Mong Kok foi um dos bairros de Hong Kong onde foram registados mais incidentes.

Líderes estudantis já lançaram a ideia de ocupar o Conselho Legislativo quando a proposta de reforma eleitoral for votada este ano.

FV (ND) // JPS

Lusa/Fim

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