Porto, 13 ago (Lusa) -- O candidato da CDU à Câmara do Porto, Pedro Carvalho, defendeu hoje a existência de um "pelouro responsável pelo cooperativismo e associativismo" com a "porta aberta" às instituições e seus projetos.

"Tem de haver um pelouro responsável pelo cooperativismo e associativismo, ou seja, tem de haver um vereador com essa responsabilidade política", afirmou o candidato comunista durante uma visita à Cooperativa de Solidariedade Social do Povo Portuense.

Pedro Carvalho reclamou a existência de um "vereador responsável pelo associativismo e pelo cooperativismo, para que estas instituições tenham uma porta aberta onde se possam dirigir com os seus problemas [e] com os seus projetos".

A finalidade, acrescentou, é a de "que possa haver aqui uma resposta direta de um vereador eleito, que hoje não existe".

O candidato, e também vereador na câmara do Porto, lamentou que atualmente não haja, da parte da autarquia, uma "política de apoio" a estas instituições nem tenha sido criada "nenhum tipo de parceria estratégica".

"Pelo contrário, houve um clima de crispação. E é isso que queremos inverter", assinalou, criticando o "parco apoio" da câmara que, segundo Pedro Carvalho, se encontra dividido entre a empresa Porto Lazer, a fundação Porto Social e o Pelouro da Coesão e do Conhecimento.

Para o candidato da CDU "é importante reconhecer estas associações [e] este movimento cooperativo como parceiro estratégico no desenvolvimento da cidade".

"Só vamos conseguir ter uma cidade mais inclusiva se conseguirmos que as instituições da cidade cooperem e a câmara tem de ser um facilitador", sublinhou o candidato que quer "acabar com a crispação, estabelecer parcerias com as forças vivas da cidade, criando mecanismos do ponto de vista camarário que possam dar respostas às dificuldades que as associações estão a sentir".

Para além de Pedro Carvalho, estão na corrida às autárquicas, Luís Filipe Menezes (PSD), Manuel Pizarro (PS), Rui Moreira (independente apoiado pelo CDS-PP), José Soeiro (BE), Nuno Cardoso (independente), e José Manuel Costa Pereira (Partido Trabalhista Português).

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