Associados da Alfândega do Porto a favor de articulação com Bolsa e Pavilhão Rosa Mota

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Porto Canal / Agências

Porto, 30 mar (Lusa) -- A proposta de articular o Centro de Congressos da Alfândega do Porto com o Pavilhão Rosa Mota e Palácio da Bolsa obteve hoje em assembleia geral o aval dos associados, cabendo agora ao conselho geral avançar com o projeto.

"Foi dado conhecimento da situação a todos os associados (...) Ninguém se opôs a isso, portanto vai andar para a frente", disse à Lusa Carlos Brito, presidente do Conselho de Administração (CA) do Centro de Congressos da Alfândega do Porto.

O responsável explicou que na assembleia geral de hoje, na qual foram aprovados o relatório e contas com resultado negativo de 2014, foi dado conhecimento da proposta do Conselho Geral da Alfândega, presidido por Alberto Castro, estrutura a quem competirá agora "orientar" o projeto.

"O professor Alberto Castro, que é o presidente do Conselho Geral, é que explicou o que é que se pretendia", salientou o presidente do CA da Alfândega, que tem como associados a Câmara do Porto e a Associação Comercial do Porto.

A 19 de março, Alberto Castro revelou à Lusa a proposta de articular a oferta de turismo de negócios entre o Centro de Congressos da Alfândega com o Pavilhão Rosa Mota e o Palácio da Bolsa, sede da Associação Comercial do Porto, num projeto que iria "em breve" apresentar à câmara.

A ideia, disse, surgiu num contexto em que o município abriu um concurso para reabilitar, explorar e instalar um centro de congressos no Pavilhão Rosa Mota, ao qual a Associação Comercial do Porto (ACP) já manifestou interesse em concorrer.

"A Câmara do Porto manifestou interesse em se posicionar no mercado de congressos de média dimensão. Não faz sentido, no espaço de cerca de 500 metros, haver três estruturas que podem ser complementares", descreveu Alberto Castro.

Também para Carlos Brito, segundo o qual "já houve uma reunião com o presidente da câmara" sobre a proposta, as três estruturas "são mais complementares e menos concorrentes".

"Em vez de termos um espetro estreito, temos um espetro alargado que vai desde a Bolsa ao Rosa Mota, passando pela Alfândega e portanto as organizações das coisas podem beneficiar disso", realçou o responsável, acrescentando porém que esta "é uma coisa paralela ao facto de a própria associação precisar de dar uma volta".

Desvalorizando a proposta em cima da mesa, o presidente do CA do Centro de Congressos da Alfândega, tutelado pela Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações (AMTC), defende que o mais importante é que associação "precisa de ser mudada" e que "há que dar um salto para outro formato.".

"É isso que está na mão do conselho geral [que deve] digerir e fazer propostas no sentido da evolução desta coisa aqui", acrescentou.

A Lusa tentou contactar o presidente do Conselho Geral do Centro de Congressos da Alfândega Alberto Castro mas tal não foi possível até ao momento.

LIL (ACG) // MSP

Lusa/fim

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