Economistas estimam crescimento de 0,2% na zona euro no 2.º trimestre

| Economia
Porto Canal / Agências

Lisboa, 12 ago (Lusa) - A economia da zona euro deverá ter crescido 0,2% no segundo trimestre deste ano, pela primeira vez desde 2011, pondo fim à maior recessão desde a criação da moeda única há 14 anos, segundo estatísticas da Bloomberg.

De acordo com uma média de 41 previsões compiladas pela agência financeira Bloomberg, a zona euro deverá ter crescido 0,2% entre abril e junho, depois de seis trimestres consecutivos de contração económica.

Na quarta-feira, o Eurostat vai divulgar as estatísticas rápidas do Produto Interno Bruto (PIB) para os países da União Europeia e para os da zona euro relativas ao segundo trimestre do ano, sendo que a maioria das previsões para economia portuguesa apontam para um crescimento do produto entre os 0,3% e os 0,6% nesse período.

Um ano de relativa acalmia nos mercados financeiros, os cortes orçamentais em vários países europeus, incluindo Portugal, e a aceleração do crescimento nos Estados Unidos, a maior economia mundial, ajudaram ao arranque da recuperação económica na área do euro.

No entanto, apesar de as perspetivas terem melhorado, a recessão nos 17 países do euro deixa o desemprego em níveis recorde que, entre os jovens, atinge os 24%.

"O ambiente externo está de facto a melhorar, impulsionado pelos sinais de que a procura nos Estados Unidos está a acelerar", afirmou à Bloomberg Nick Kounis, diretor do gabinete de previsões macroeconómicas do ABN Amro Bank NV, em Amesterdão.

"O segundo trimestre [de 2013] deverá marcar o final da recessão na zona euro, mas a recuperação vai ser dolorosamente lenta. Ainda não estamos a abrir o champanhe", acrescentou o analista.

Nos primeiros três meses deste ano, a economia da zona euro recuou, com o PIB a cair 0,2% em relação aos três meses anteriores.

ND // ATR

Lusa/fim

+ notícias: Economia

Netflix aumenta faturação, lucros e número de assinantes no primeiro trimestre

A Netflix anunciou esta quinta-feira um aumento de assinantes em 9,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, quando os analistas esperavam uma redução, elevando o total para cerca de 270 milhões.

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.