PSD espera "consequências" da retirada de confiança a presidente da junta do Porto

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Porto Canal / Agências

Porto, 24 mar (Lusa) -- A concelhia do PSD/Porto congratulou hoje a autarquia pela retirada da confiança política ao presidente de Junta de Freguesia do Centro Histórico, António Fonseca, e espera que a decisão tenha "consequências" no movimento de Rui Moreira.

"Mais vale tarde do que nunca", assim começa o comunicado do PSD assinado pelo presidente da concelhia Miguel Seabra e pelo presidente do núcleo do Centro Histórico José Augusto Teixeira, divulgado no mesmo dia em que o grupo de cidadãos "Rui Moreira: Porto, Nosso Partido" anunciou ter retirado a confiança política a António Fonseca, eleito por aquele movimento.

Perante a decisão do movimento que venceu as autárquicas de 2013, "o PSD aguarda, com expectativa que a retirada de confiança política tenha consequências no Movimento de Rui Moreira na Assembleia de Freguesia, bem assim como no Executivo da Autarquia".

"Caso tal não suceda, concluiremos que, de facto, estamos perante uma declaração inócua, que nada alterará o comportamento autista, arrogante e desrespeitador da legalidade democrática do atual presidente da União de Freguesias escolhido para cabeça de lista por Rui Moreira", atira o PSD.

Manifestando-se "disponível para fazer parte da solução dos vários problemas de gestão política nas freguesias do Porto", o PSD do Porto lembra ter apresentado "insistentes denúncias" e apelos que "mereceram veemente repúdio do senhor presidente de câmara".

Sobre a junta do Centro Histórico, os sociais-democratas criticam "a tumultuosa tomada de posse", os "sucessivos atropelos legais" ali cometidos e as "trapalhadas consecutivas que fazem com que esta freguesia tenha tido mais assembleias neste período do que num normal mandato inteiro".

Acusa ainda a junta de promover "ilegalidades com cobertura política dos membros da assembleia e da câmara, com exceção à recente declaração de repúdio do Vereador Manuel Sampaio Pimentel".

"O PSD continua a manifestar-se preocupado com o ambiente hipócrita e desorganizado como a generalidade das freguesias da coligação independente são geridas, designadamente fruto de uma coligação pós eleitoral, realizada com um Partido Socialista que não apoia, nem contribui para o sucesso dos seus mandatos", assinala o comunicado.

Em comunicado enviado na manhã de hoje à Lusa, o movimento independente de Rui Moreira explicou que "ao longo de um ano e quatro meses de governação, o presidente de junta António Fonseca tem vindo a assumir posições políticas e a tomar decisões executivas que o afastaram progressivamente desses princípios de lealdade e solidariedade, o que afronta os valores enunciados pelo movimento".

António Fonseca dizia depois à Lusa que tem trabalhado sempre em defesa dos interesses da população, pelo que não vê razões para que o movimento de Rui Moreira lhe retire confiança política.

A acumulação de cargos de António Fonseca foi, a 10 de março, criticada pelo vereador da maioria camarária Manuel Sampaio Pimentel, também eleito pelo movimento independente de Rui Moreira.

LIL (PM/ACG) // MSP

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