Partilha da Sport TV é "um tema do passado e está mais do que encerrado" - NOS
Porto Canal / Agências
Lisboa 26 fev (Lusa) - O presidente da NOS, Miguel Almeida, afirmou hoje que a questão da partilha da Sport TV com a Portugal Telecom, que foi proibida pelo Tribunal da Concorrência, é "um tema do passado e que está mais do que encerrado".
Miguel Almeida falava aos jornalistas numa conferência de imprensa de apresentação dos resultados da NOS, fruto da fusão da Optimus com a Zon, que decorreu hoje em Lisboa.
O Tribunal da Concorrência deu razão à Autoridade da Concorrência na ação intentada pela Controlinveste Media, Zon Optimus e PT, mantendo a decisão de proibir a partilha do capital da Sport TV a esta última operadora.
Questionado sobre o tema, Miguel Almeida disse que a "Sport TV é uma parceria na qual a NOS tem uma participação de 50%, está bem e recomenda-se".
Lembrou que este é um "tema antigo" e que o problema em Portugal é que algumas decisões demoram tempo.
A questão da partilha da Sport TV é "um tema do passado que está mais do que encerrado", concluiu.
No ano passado, a NOS criou 1.500 empregos diretos. Questionado sobre se essa é uma tendência para este ano, o presidente executivo da operadora de telecomunicações afastou esse cenário.
"Evidentemente que não é possível continuar a crescer a este ritmo, o projeto de fusão da Zon e da Optimus e a criação da NOS era um projeto de crescimento, que estava relativamente alheado das duas empresas anteriores pelas limitações que tinham, nomeadamente de concorrência", explicou.
"Esta criação de emprego teve muito a ver com a resposta que tínhamos de dar de mudança de velocidade para uma velocidade superior, hoje estamos a um ritmo de crescimento acelerado, não é previsível que haja um acréscimo material durante 2015, mas vamos manter este nível bastante elevado", adiantou Miguel Almeida.
O lucro da NOS subiu 17,8% no ano passado, face a 2013, para 74,7 milhões de euros, e as receitas totais recuaram 3%, para 1.383 milhões de euros.
O resultado antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) consolidado "registou uma evolução positiva sequencial em todos os trimestres, tendo registado uma quebra de 4,9% para 510,5 milhões de euros em 2014", de acordo com a empresa.
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