Miguel Sousa Tavares admite ter sido excessivo em relação a Cavaco
Porto Canal / Agências
Lisboa, 24 mai (Lusa) - Miguel Sousa Tavares considerou hoje normal que o Presidente da República tenha pedido à Procuradoria Geral da República para abrir um inquérito às suas declarações, nas quais chamou "palhaço" ao chefe de Estado e admitiu ter sido "excessivo".
Em declarações à agência Lusa, o escritor e cronista, que hoje deu uma entrevista ao Jornal de Negócios sob o título "Beppe Grillo? Nós já temos um palhaço. Chama-se Cavaco Silva admitiu ter sido "excessivo" nas palavras.
Embora tenha referido que o político Cavaco Silva não lhe merece qualquer respeito, sublinhou que o mesmo não acontece em relação ao chefe de Estado.
A Procuradoria Geral da República abriu um inquérito a Miguel Sousa Tavares na sequência da sua entrevista hoje ao Jornal de Negócios por serem suscetíveis de configurar um crime de ofensa à honra do Presidente da República.
O Jornal de Negócios publicou uma entrevista a Miguel Sousa Tavares sob o título "Beppe Grillo? Nós já temos um palhaço. Chama-se Cavaco Silva", tendo a PGR considerado que "as expressões proferidas são susceptíveis de integrar a prática do crime de ofensa à honra do Presidente da República, previsto no artigo 328.º do Código Penal".
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