Feira de Viana regressa ao Campo d'Agonia apenas em Outubro após obras de 2,9ME

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Porto Canal / Agências

Viana do Castelo, 06 ago (Lusa) - O renovado Campo d'Agonia, em Viana do Castelo, vai voltar a receber feirantes em outubro, após um ano de obras que custaram 2,9 milhões de euros, ao abrigo do programa Polis do Litoral Norte, confirmou hoje a autarquia.

Os trabalhos decorrem na envolvente do Castelo de Santiago do Barra e arrancaram em setembro de 2012. Deveriam permitir o regresso dos feirantes àquele espaço em abril passado, o que agora só acontecerá em outubro devido aos atrasos nos trabalhos, confirmou hoje o autarca de Viana do Castelo.

"É uma obra de grande extensão e tivemos um inverno que se prolongou bastante, o que condicionou os trabalhos", admitiu José Maria Costa.

Aquela zona serve de palco, habitualmente, para a instalação de divertimentos e feirantes das festas d'Agonia, pelo que as obras estarão praticamente paradas durante o mês de agosto.

"Logo a seguir às festas a empresa vai arrancar com os trabalhos finais, para consolidar a zona sul, a concluir até setembro. Em outubro estamos em crer que já seja possível receber os feirantes no novo espaço", explicou ainda o presidente da Câmara.

A autarquia tem vindo a promover concursos para distribuição dos futuros lugares de feira semanal. Contudo, contrariamente ao que alguns feirantes do concelho pretendiam, esses sorteios não são condicionados a qualquer preferência.

A mudança da feira semanal de Viana do Castelo esteve envolta em polémica face às alternativas encontradas pela autarquia, enquanto decorre esta obra no Campo d'Agonia.

Alguns dos cerca de 270 feirantes chegaram a recusar participar na feira, discordando das condições provisórias disponibilizadas.

Na última versão do espaço provisório da feira foram disponibilizados cerca de 13.000 metros quadrados (m2), uma área ainda assim inferior aos 15.000 m2 do recinto anterior.

Além das obras de requalificação do espaço, suportadas ao abrigo do programa Polis do Litoral Norte, a Câmara já gastou neste processo mais de 65.000 euros na aquisição de 821 m2 de um terreno alternativo para colocar parte dos feirantes e arrendou outra área, com 6.500 m2, por 2.400 euros por mês.

Ainda foram disponibilizados gratuitamente, por privados, dois outros terrenos, além de um terceiro que é propriedade da Câmara, num total de mais 4.300 m2.

Os feirantes levaram por várias vezes o protesto até à porta da Câmara de Viana do Castelo e o município decidiu a autorizar a suspensão da participação na feira, por parte destes comerciantes, sem necessidade de pagamento das respetivas taxas, enquanto decorrem as obras.

PYJ // MSP

Lusa/fim

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