Falta de camas põe em causa urgência do Hospital de Gaia
Porto Canal (JYO)
A directora clínica do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), Fátima Lima, confirmou esta sexta-feira, que o escoamento de doentes no serviço de urgência está "comprometido" por falta de camas.
"A drenagem dos doentes graves fica comprometida porque há um grande número de doentes que precisa de ser internado e com o número de camas diminuído, os doentes têm de permanecer mais tempo no serviço de urgência", afirma Fátima Lima e apontou que "a solução é termos mais camas no nosso hospital".
A directora clínica, quando perguntada se na urgência do CHVNG/E estão a ser internados doentes admitiu que sim e acrescentou que "se o doente não tem onde ser drenado, tem de permanecer no serviço de urgência à espera de ter uma cama livre".
Visitaram a urgência do CHVNG/EN, na manhã desta sexta-feira os responsáveis do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos (CRNOM), do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Sindicato dos Médicos do Norte (SMN) e numa conferência de imprensa foi apontada, entre outros aspectos, a falta de camas para internamento e fala de profissionais necessários.