Ministro aponta Economia da Defesa como um "sem mundo de oportunidades"
Porto Canal com Lusa
O ministro da Defesa afirmou hoje existir um "sem mundo de oportunidades" no setor para empresas portuguesas que não é aproveitado por "falta de informação", explicando que o desafio do Governo é ser "alavanca" e "parceiro".
Em Braga, numa conferência dedicada às indústrias da defesa nacional, José Pedro Aguiar-Branco apontou que a Economia da Defesa é uma oportunidade para empresas em áreas como tecnologias, têxtil, 'catering', construção e até indústria de "brindes".
"Há um sem mundo de oportunidades que estão à mão das empresas mas que por falta de informação, por falta de saber como lá chegar há um grande desperdício de oportunidade", afirmou o titular da pasta da Defesa Nacional.
Segundo Aguiar-Branco, depois das reformas no sector, os próximos anos serão de "estabilidade" pelo que o objetivo do Governo para este ano é uma mudança de paradigma quanto ao sector da Economia da Defesa.
"Deixámos de ser concorrentes, fizemos uma restruturação na forma de abordar estas matérias e em vez de nos considerarmos concorrentes nas áreas das indústrias em que se exprime a economia da defesa, desejamos ser parceiros, promotores, a alavanca que permite acesso a novos mercados", afirmou.
Desta forma, o Governo pretende, explicou o ministro da Defesa, "criar condições para que as empresas, seja com capital de participação púbica, quer privado, possam aceder de forma diferente a este tipo de mercados".
Aguiar-Branco apontou ainda quais os setores que podem beneficiar com a área da Economia da Defesa que, disse, abarca vários setores.
"A Economia da Defesa é de tal maneira polivalente que vai desde uma indústria de brindes, à dimensão do 'catering' alimentar", apontou.