A candidatura para a intervenção no Quarteirão das Convertidas, em Braga, com vista à instalação no local da Pousada da Juventude, foi aceite pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), comunicou hoje a Câmara Municipal.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a autarquia afirma que a aceitação da proposta pelo IHRU, no âmbito do programa Reabilitar para Arrendar, que "conduz à sua aprovação", é "prova" que o projeto é "gerador de atratividade".

A autarquia pretende instalar no antigo Convento das Convertidas uma Pousada da Juventude, um Centro Euro-Atlântico de Juventude, a Loja Europa Jovem e um Museu de Sítio, projetos para os quais foi aprovada pela maioria socialista a expropriação, por cerca de três milhões de euros, dos terrenos vizinhos às Convertidas.

O IHRU já comunicou à Câmara Municipal de Braga a aceitação da candidatura para intervenção no Quarteirão das Convertidas, à Avenida Central. A aceitação da candidatura, no âmbito do programa "Reabilitar para Arrendar", conduz à sua aprovação", informa o texto.

Segundo o mesmo documento, a autarquia considera que a decisão por parte do IHRU "é a prova de que os projetos apresentados para este local são geradores de atratividade para a cidade, criando uma melhoria no espaço público e reabilitando peças importantes do património bracarense".

O documento aponta que os autores da candidatura estimam que o projeto possa, "a curto prazo, gerar uma melhoria ambiental, patrimonial e económica, com a particularidade de poder gerar dezenas de empregos diretos e indiretos neste difícil momento do país".

A autarquia informa ainda que o programa Reabilitar para Arrendar "visa a reabilitação ou criação de espaços do domínio municipal para uso público, desde que ocorram no âmbito de uma operação de reabilitação urbana sistemática".

O texto explica que a avaliação global das candidaturas foi realizada tendo em conta critérios como os da "qualidade e amplitude da estratégia de reabilitação urbana, benefícios fiscais associados aos impostos municipais ou sustentabilidade e viabilidade dos investimentos previstos".

Teve ainda em conta, refere o comunicado, a "capacidade para atrair outros investimentos, nomeadamente da iniciativa privada", e a "contribuição para a disseminação das ações de reabilitação urbana no território nacional".