Câmara vai ajudar a recuperar 29 casas degradadas em Santa Marta de Penaguião

| Norte
Porto Canal com Lusa

A Câmara de Santa Marta de Penaguião anunciou hoje que vai ajudar a recuperar 29 habitações degradadas no concelho até ao final de 2015, num programa lançado pelo município para apoiar famílias carenciadas.

O presidente do município do distrito de Vila Real, Luís Machado, disse à agência Lusa que a autarquia está a implementar o Programa Bem-Estar Habitacional para Pessoas Carenciadas que visa apoiar financeiramente agregados familiares carenciados na recuperação de habitação própria permanente.

"O objetivo do programa é criar as condições de habitabilidade para as famílias carenciadas de Santa Marta e que não possuem possibilidades financeiras para o fazer", salientou.

O autarca referiu que foram sinalizadas 29 situações de casas a precisarem de obras a nível dos telhados ou na construção de casa de banho, prevendo que, até ao final de 2015, possa ser concluída a intervenção em todas essas habitações.

"Pretendemos durante o ano concluir a ajuda a todas as situações para que, no final do ano, todos os penaguienses possam viver com a dignidade que merecem", sublinhou.

Numa primeira fase do programa, estão já em curso obras nas coberturas de 11 dessas habitações, numa intervenção que vai custar cerca de 25 mil euros.

"Temos situações em que chovia nas camas onde as pessoas dormiam, situações gravosas e penosas, e optamos por começar a intervenção pelos telhados ", explicou.

Luís Machado salientou que "as pessoas são uma prioridade" do município de Santa Marta de Penaguião e lembrou ainda outras medidas sociais como o programa para a compartição dos medicamentos aos idosos que já está em curso, bem como a continuação da ajuda na aquisição de fraldas e dos manuais escolares.

Ainda durante o mês de janeiro decorrerá a sessão de assinatura das escrituras relativa à adjudicação de todos os lotes da zona oficinal de Santa Marta de Penaguião, que foram colocados à venda a um euro o metro quadrado.

A zona oficinal representou um investimento de cerca de dois milhões de euros e dispõe de 24 lotes, de cerca de 500 metros quadrados cada, dos quais 20 ainda estavam desocupados.

Para os 20 lotes disponíveis, foram apresentadas 39 propostas de aquisição para os mais variados fins, desde a instalação de empresas de transportes, de enchidos, serralharias, armazenagem, ou ligadas à atividade agrícola.

A venda dos terrenos por o preço simbólico de um euro o metro quadrado teve como objetivo, segundo o responsável, facilitar a instalação de empresas no concelho e consequentemente a criação de emprego.

A falta de emprego neste município, onde a atividade predominante é a vitivinicultura, é precisamente um dos problemas "mais graves" e que, de acordo com o autarca, leva as pessoas a migrar ou emigrar.

As empresas terão dois anos para iniciar as obras e, se quiserem alienar os lotes, a câmara terá que se pronunciar, salvaguardando assim, de acordo com o presidente, "qualquer especulação imobiliária".

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