Indicadores de confiança dos consumidores e clima económica recuperam em Julho - INE
Porto Canal / Agências
Porto, 30 jul (Lusa) -- Os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico continuaram a recuperar em julho, mantendo o movimento ascendente registado desde o início do ano, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Em julho, verificou-se um aumento em todos os indicadores de confiança setoriais, indústria transformadora, construção e obras públicas, comércio e serviços", sustenta o instituto.
Da análise do INE resulta que o aumento do indicador de confiança dos consumidores observado nos últimos dois meses se deveu ao "contributo positivo de todas as componentes, sendo mais significativo no caso das expetativas sobre a evolução do desemprego".
Segundo o INE, o indicador de confiança dos consumidores voltou a aumentar em julho, depois de atingir o mínimo da série em dezembro, enquanto o indicador de clima económico tem vindo a recuperar desde o início do ano, após registar o valor mais baixo da série em dezembro.
Já o indicador de confiança da indústria transformadora recuperou em julho, retomando o movimento ascendente iniciado em dezembro, "em resultado do contributo positivo de todas as componentes, opiniões sobre a procura global, apreciações sobre a evolução dos 'stocks' de produtos acabados e perspetivas de produção, mais expressivo no primeiro caso".
Quanto ao indicador de confiança da construção e obras públicas, o INE diz ter mantido em julho "o perfil positivo observado desde agosto de 2012, devido à recuperação das opiniões sobre a carteira de encomendas, uma vez que as perspetivas de emprego registaram um ligeiro agravamento".
Ainda assim, ressalva que, sem a utilização de médias móveis de três meses, este indicador diminuiu em julho.
No que respeita ao indicador de confiança do comércio, o INE diz ter mantido a subida iniciada em novembro, refletindo "o contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e das perspetivas de atividade, enquanto as apreciações relativas ao nível de existências apresentaram um ligeiro contributo negativo".
Já o indicador de confiança dos serviços, que tem vindo a aumentar desde dezembro, beneficiou nos últimos dois meses da recuperação de todas as componentes, apreciações sobre a atividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas e perspetivas relativas à evolução da procura.
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