Câmara de Mogadouro dá "ajuda de emergência" a afetados por grande incêndio

Câmara de Mogadouro dá "ajuda de emergência" a afetados por grande incêndio
| Norte
Porto Canal

A Câmara de Mogadouro vai disponibilizar "ajuda de emergência" no valor de 200 mil euros às populações afetadas pelo incêndio que atingiu 14.912 hectares naquele concelho, entre 09 a 12 de julho, deixando rasto de destruição e terra queimada.

"Já foi deliberado que os habitantes das aldeias das Quintas das Quebradas e Estevais ficassem isentos do pagamento da conta da água referente ao mês de julho, por se entender que as populações tiveram gastos e consumos acrescidos devidos ao empenho no combate as chamas", disse hoje à Lusa o vereador do pelouro da Agricultura e Ambiente, António Pimentel.

A autarquia vai ainda disponibilizar aos produtores pecuários alimentos para os seus animais, visto que o fogo deixou diversas explorações agrícolas destruídas e muitos hectares de terras de pastoreio queimadas.

"No imediato, vamos adquirir 120 toneladas de palha para distribuir pelos produtores pecuários de Quintas das Quebradas e Meirinhos. Os primeiros camiões de palha para ser distribuída deverão chegar na sexta-feira ou no sábado", acrescentou o vereador.

Os responsáveis autárquicos de Mogadouro classificam esta decisão como "uma ajuda de emergência" pelo que está ser equacionada uma segunda fase e que irá incidir na recuperação de estábulos e em outros imóveis agrícolas nas aldeias afetadas pelo fogo.

Agora, a autarquia de Mogadouro vai esperar pelas ajudas que o Governo vai prestar às poluções afetadas para assim poder incrementar outro tipo de contributos para minimizar os prejuízos causados pelas chamas.

O incêndio que lavrou durante quatro dias no concelho de Alfândega da Fé, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo causou prejuízos de "três a quatro milhões de euros" na área agrícola, segundo o relatório preliminar sobre a destruição causada pelas chamas.

"Após o conhecimento dos relatórios finais, o Governo, em primeira linha, deverá atuar, já que há programa e verbas para este tipo de calamidades. Mas no caso as ajudas não chegarem a tempo, os apoios do município serão sempre uma linha de retaguarda", concluiu António Pimentel.

Animais mortos, destruição de alimentação para animais e culturas como olival, amendoal, vinha, frutícolas, pastagens, além de fardos, apiários e equipamentos e infraestruturas agrícolas, como maquinaria e sistemas de rega foram os principais prejuízos registados na área agrícola.

Dados oficiais indicam que as chamas consumiram uma área de 14.912 hectares, tendo ameaçado várias populações de quatro concelho do sul do distrito de Bragança.

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