UMinho com impacto directo na economia de 76,8ME em 2012-2013

UMinho com impacto directo na economia de 76,8ME em 2012-2013
| Norte
Porto Canal

A Universidade do Minho (UMinho) teve, em 2012-2013, um impacto direto na economia de 76,8 milhões de euros e no emprego de 4.629 postos de trabalho, assumindo-se como um "importante" fator de desenvolvimento da região.

Estes são números que constam do Relatório de Sustentabilidade, hoje apresentado, que analisou 60 indicadores económicos, sociais e ambientais e que levaram o reitor da academia minhota, António Cunha, a alertar que o impacto das universidades nas regiões onde estão inseridas pode sofrer efeitos "altamente negativos" advindos da "obrigatoriedade" das universidades de aderirem a "certos esquemas" de compras públicas.

O referido relatório aponta ainda que a UMinho, a primeira universidade nacional a publicar um documento do género, subiu no número de bolsas atribuídas, aumentou o número de colaboradores, de doutorandos e diminuiu a quantidade de papel e tinteiros utilizados, assim como os consumos de eletricidade e de água, entre outros dados.

Assim, quanto a indicadores económicos, o impacto direto da UMinho foi de 76,8ME (mais 15,7% que nos anos anteriores) enquanto o impacto indireto situou-se nos 71ME, uma subida de 4,4%, totalizando um impacto global de 121,8ME, com reflexo nos dados do emprego, onde teve um impacto de 4.629 postos de trabalho.

Os indicadores económicos, considerados por António Cunha como "muito animadores" e que demonstram como a UMinho é um "importante fator" para o desenvolvimento da região, podem, no entanto ser restringidos por regras às quais as universidades estão obrigadas, nomeadamente no que concerne a aquisição de bens.

"As universidades são instituições autónomas, que têm especificidades no seu funcionamento, certamente que não deviam estra sujeitas à obrigatoriedade de certos esquemas de compras públicas que são espartilhantes da sua atividade e que podem ser altamente negativos para as economias locais", avisou.

Até porque, explicou, "esses sistemas de compras através de plataformas podem acabar por ser centralizadoras em empresas de determinadas áreas levando a que as instituições tenham menos impacto nas áreas nas quais estão inseridas".

O Relatório de Sustentabilidade da UMinho salienta ainda que a instituição subiu no número de bolsas atribuídas, mais 5%, no número de alunos de doutoramento, mais 4% e no número de colaboradores, mais 2%, comparando com os dados anteriores.

Quanto aos indicadores ambientais, "fruto" de um programa de desmaterialização em curso, que pretender "reduzir ao máximo" o uso de papel, a UMinho no biénio anterior utilizou menos 18% de papel e menos 23% de tinteiros.

Em 2012, 2013, a academia minhota reduziu ainda em 3% o consumo de eletricidade e em 12% o de água, assim como reduziu em 4% as emissões de dióxido de carbono.

"Além de indicadores de funcionamento, este relatório tem um lado pedagógico e demonstra que as ações de sensibilização junto da comunidade académica deram frutos, que os consumos foram reduzidos e os ensinamentos adquiridos vão com os estudantes vida fora", salientou o pró-reitor para a Sustentabilidade, Paulo Ramísio.

+ notícias: Norte

Câmara de Gondomar aprova contas de 2023 com saldo positivo

A Câmara de Gondomar aprovou esta sexta-feira, com os votos contra da oposição, o relatório e contas de 2023, que apresenta um saldo positivo de 610 mil euros, situação que o presidente atribuiu aos conflitos na Ucrânia e em Gaza.

Terminaram buscas por jovem desaparecido em Gaia

As buscas permanentes pelo jovem de 16 anos desaparecido há uma semana no mar em Vila Nova de Gaia terminaram esta sexta-feira, sem sucesso, ao pôr-do-sol, revelou à Lusa o comandante da Capitania do Douro, Rui Lampreia.

Idoso carbonizado encontrado em Santa Maria da Feira

Um idoso foi encontrado morto já carbonizado em São João de Ver, no concelho de Santa Maria da Feira, avança o Correio da Manhã, citando fonte da GNR.