Parque de diversões de Matosinhos Raf Park reabre em agosto com novo promotor
Porto Canal / Agências
Porto, 29 jul (Lusa) -- A Câmara de Matosinhos assina na terça-feira com uma empresa espanhola o contrato de exploração do parque de diversões Raf Park, após a rescisão do protocolo com o anterior promotor, anunciou hoje a autarquia.
Em comunicado, a Câmara refere que o contrato será assinado com a empresa espanhola Obras y reformas el Castor, SL, proprietária da Sociedade Madrilena de Atracciones, SA, reabrindo o parque em "meados de agosto".
Segundo explica, "por dificuldades inerentes ao anterior promotor, que investiu cerca de três milhões e euros, não foi possível concretizar o projeto inicial que previa a instalação de um parque de diversões com características únicas no norte de Portugal".
"Apesar de múltiplas tentativas de auxílio ao promotor, constata-se que o mesmo não possui capacidade para continuar a desenvolver o negócio, tendo já concretizado e enviado a formalização do pedido de rescisão do protocolo e do contrato de arrendamento em vigor com a Câmara Municipal de Matosinhos", refere.
No âmbito dos "esforços" desenvolvidos "para encontrar novo promotor", a autarquia diz ter feito "abordagens" à espanhola Obras Y Reformas el Castor, SL, proprietária de Sociedades Madrilena de Atracciones, SA, Marca Mundial Park, "que demonstrou interesse e capacidade de instalar um parque de diversões tipo feira popular no referido espaço".
"Esta empresa possui o conhecimento técnico e a capacidade económica para disponibilizar de imediato equipamento no valor de dois milhões de euros e demonstrou, ao longo deste processo, a visão necessária à reestruturação do Raf Park e à rentabilização deste espaço de diversão", sustenta.
De acordo com a Câmara, esta empresa havia já sido fornecedora "da maioria dos equipamentos de diversão do Raf Park".
Inaugurado a 15 de junho do ano passado e de portas abertas desde o dia 26 do mesmo mês, o Raf Park fechou inesperadamente menos de quatro meses após a abertura, tendo na altura a administração alegado estar em "obras de manutenção" e garantido estar já previsto o encerramento do parque radical durante o inverno.
A exploração da estrutura estava então a cargo da Ritmolândia, uma empresa do grupo Fielinvest, com sede em Penafiel.
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