Unidade de Internamento de Cabeceiras de Basto vai continuar a funcionar
Porto Canal / Agências
Cabeceiras de Basto, Braga, 09 dez (Lusa) - A Unidade de Internamento de Cabeceiras de Basto vai continuar em funcionamento "com a mesma tipologia", estando assim afastado o espetro do encerramento, informou hoje fonte municipal.
Em comunicado, a fonte refere que a garantia da manutenção daquela unidade foi hoje deixada pelo presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Alto Ave.
Assim, Cabeceiras de Basto vai continuar a ter aquela unidade de internamento para convalescença, com as mesmas valências de saúde, como medicina de clínica geral, enfermagem, fisiatria, fisioterapia, terapia ocupacional e terapia da fala.
A unidade presta ainda cuidados de assistência aos doentes ali internados.
Na última Assembleia Municipal de Cabeceiras de Basto, o presidente deste órgão, Joaquim Barreto, divulgou um documento, oriundo do Ministério da Saúde, que apontaria para o fecho da Unidade de Internamento do concelho a 31 de dezembro.
O mesmo documento determinaria a suspensão da admissão de novos doentes, com efeitos a partir de 24 de novembro.
A Assembleia Municipal deliberou manifestar-se contra o encerramento da unidade, que é gerida pelo Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), e fazer diligências junto dos organismos oficiais competentes do Ministério da Saúde para que ela se mantenha em atividade.
A moção sublinhava que a taxa de ocupação daquela unidade tem vindo a crescer gradualmente de ano para ano, atingindo em 2014, até 20 de outubro, indicadores de utilização da ordem dos 90 por cento, o que corresponde ao internamento de 114 doentes.
Sublinhava ainda o caráter gratuito do internamento e a inexistência de qualquer alternativa no concelho.
Por isso, a Assembleia Municipal de Cabeceiras de Basto deliberou constituir uma comissão alargada para liderar um movimento em defesa da continuidade da unidade de internamento.
Aquela unidade de saúde possui 11 camas da Rede Nacional de Cuidados Continuados para doentes em convalescença até 30 dias num regime de curta duração e mais cinco camas fora da rede para internamento de utentes em fase de recuperação ou em fase terminal.
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