ONU anuncia acordo com Síria sobre investigação a uso de armas químicas

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Porto Canal / Agências

Nações Unidas, 27 jul (Lusa) -- As Nações Unidas anunciaram, esta sexta-feira, ter alcançado um acordo com a Síria sobre a investigação ao alegado uso de armas químicas no sangrento conflito.

Dois peritos da ONU, encarregados de analisar o alegado uso de armas químicas no conflito, deslocaram-se, esta semana, a Damasco, para negociar com as autoridades sírias os termos e as condições de uma missão para investigar o alegado uso de armas químicas no país.

Num breve comunicado, a ONU indica que os dois enviados mantiveram conversações com o vice-primeiro-ministro e com o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio.

Ake Sellstrom e Angela Kane partiram para Damasco com o objetivo de debater com o regime de Bashar al-Assad as condições de acesso às zonas que precisam de visitar no âmbito do inquérito sobre a utilização de gás sarin.

Kane é a alta representante da ONU para o desarmamento e Sellstrom é o chefe da missão das Nações Unidas encarregado de investigar as acusações sobre o uso de armas químicas na Síria.

"As discussões foram completas e produtivas e resultaram num acordo sobre o caminho a seguir", refere a nota da ONU, sem facultar mais detalhes.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, solicitou o acesso generalizado para poder investigar as alegações relativas ao uso de armas químicas na Síria - onde regime e rebeldes se acusam mutuamente de terem recorrido a este tipo de armas no conflito que já dura há 28 meses -, mas Damasco insistiu que os investigadores da ONU se concentrassem num incidente atribuído pelo regime à oposição, ocorrido em março, em Khan al-Assal, perto de Alepo (norte).

De acordo com as Nações Unidas, Damasco recusou que os peritos averiguassem as acusações feitas ao exército sírio por Londres e Paris, relativamente a incidentes semelhantes em Homs (centro), em dezembro do ano passado.

Esta divergência impediu, até ao momento, a missão de inquérito da ONU de se deslocar ao local para recolher testemunhos e amostras para análise.

No comunicado, citado pela agência AFP, a ONU também não especifica se os peritos da organização terão a possibilidade de conduzir a investigação 'in loco'.

As Nações Unidas receberam informações relativas a 13 ataques durante o conflito na Síria.

DM (EJ) // DM.

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