Administrações dos bancos "não podem deixar de ter contactos" com Governo - Salgado

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 09 dez (Lusa) - O antigo presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado disse hoje que as administrações dos bancos, sejam estes maiores ou menores, "não podem deixar de ter contactos" com o Governo que estiver em funções.

"As administrações dos bancos, maiores ou menores, têm de ter contactos com o Governo, não podem deixar de ter contactos com o Governo", declarou Salgado.

O antigo banqueiro, que fala desde cerca das 09:00 na comissão de inquérito à gestão do BES e do GES, referia-se a notícias e comentários referentes a uma suposta ligação especial entre o banco e o anterior executivo, do PS.

Nos 145 anos do grupo bancário, lembrou, houve contactos "com todos os partidos" e com os vários governos.

"Todos os bancos em Portugal de alguma dimensão de uma forma geral ou contribuíram com colaboradores seus de mais alto nível ou com níveis intermédios para os governos, julgo que é louvável, não chamaria a isso promiscuidade", sublinhou Ricardo Salgado.

O movimento inverso, isto é, a passagem de governantes para empresas do setor bancário "pode ter acontecido também algumas vezes", acrescentou ainda.

PPF/DN // ATR

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