Junta de Freguesia em Vila Verde acusa câmara de manter loja social fechada

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Porto Canal / Agências

Vila Verde, 26 jul (Lusa) -- A junta de freguesia da Vila de Prado, em Vila Verde, acusou hoje o município de manter a loja social encerrada, mas a câmara social-democrata desmente e refere que os técnicos fazem serviço "proativo" nas aldeias.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o presidente da junta de freguesia da Vila de Prado, o independente Paulo Gomes, salientou que a Câmara de Vila Verde, no distrito de Braga, demonstra ter "falta de sensibilidade, respeito e resposta social" ao manter a loja social da localidade encerrada, depois de a inaugurar em dezembro de 2011.

"Ao invés de ser uma porta aberta, a loja social é uma porta fechada que nem um funcionário tem para receber a fatura da água que fica pendurado na porta", considerou Paulo Gomes.

O autarca apresentou, em 2011, uma moção na Assembleia Municipal, aprovada por unanimidade, para que a gestão e recursos humanos das lojas sociais fosse assegurada pelas juntas de freguesias.

Paulo Gomes diz-se "revoltado" com as políticas do município na área da solidariedade porque "insiste" em manter a loja social fechada quando existem "cada vez mais" pessoas com carências.

"Só posso considerar que o município está no rumo errado, apenas atento a festas, festanças, festarolas e demais divertimentos que servem para ofuscar os vila-verdenses", frisou.

A junta quer que a autarquia coloque um funcionário na loja social, criando postos de trabalho.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela (PSD), explicou que a loja, na prática, está fechada, mas os técnicos fazem trabalho "proativo" durante 24 horas.

"Os técnicos afetos à loja andam, diariamente, no terreno a recolher roupa, calçado, materiais de construção e alimentos para dar aos mais carenciados", frisou.

Na porta da loja, garantiu, tem lá os contactos para os interessados em dar ou receber bens ligarem e acordarem uma hora e local com os responsáveis.

"Não se justifica ter a loja aberta durante todo o dia", salientou.

Segundo António Vilela, a junta "nunca" demonstrou interesse em assegurar o funcionamento da loja, logo "não tem legitimidade" para reclamar.

O concelho de Vila Verde implementou, desde 2011, cinco lojas sociais espalhadas pelo concelho para ajudar as famílias mais carenciadas com a doação de bens.

SYF // JGJ

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