Tribunal de Aveiro julga dois suspeitos de clonagem de cartões de crédito

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Porto Canal / Agências

Aveiro, 21 nov (Lusa) - O Tribunal da Comarca de Aveiro vai começar a julgar na próxima semana dois cidadãos estrangeiros, de 24 e 25 anos, suspeitos de clonarem cartões de crédito que usavam para fazer compras em estabelecimentos comerciais.

Os suspeitos, sem profissão, estão acusados de um crime de contrafacção de moeda, um crime de passagem de título equiparado a moeda falsa e um crime de burla informática, na forma continuada.

O arguido mais novo responde ainda por um crime de falsificação de documento, por ter sido intercetado na posse de um bilhete de identidade belga falso.

Segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público (MP), o esquema passava pela obtenção dos dados dos cartões de crédito das vítimas, residentes nos Estados Unidos da América que, depois, eram colocados nas bandas magnéticas dos cartões falsos.

Deste modo, quando os cartões clonados eram introduzidos em terminais de pagamento de multibanco, o sistema informático identificava-os como se se tratassem de cartões verdadeiros com informação original.

Na acusação, o MP diz que os arguidos agiram "com o propósito de utilizar todos esses cartões como meio legítimo de pagamento, como se de verdadeiros cartões de crédito se tratassem e para tanto tivessem legitimidade, com vista a, por meio de tal artifício, alcançarem para si, como alcançaram, benefícios económicos ilegítimos".

Os suspeitos foram detidos pela PSP no dia 15 de fevereiro de 2012, quando um dos arguidos tentou adquirir um computador numa loja em Aveiro, com um cartão falso.

O sistema informático da caixa da loja assumiu o cartão como sendo um cartão Visa, enquanto o cartão apresentado correspondia a um MasterCard, pelo que o funcionário concluiu ser um cartão clonado e solicitou a presença da PSP no local.

Antes desta situação, segundo o MP, os suspeitos já tinham adquirido diversos perfumes, no valor de 350 euros, em duas perfumarias de Aveiro.

Na altura da detenção, os suspeitos tinham na sua posse oito cartões forjados e vários artigos, nomeadamente um telemóvel e um 'tablet', ainda nas embalagens originais, que o MP pressupõe que tenham sido adquiridos com recurso a cartões clonados.

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