Trabalhadores do Casino do Estoril em protesto junto ao Tribunal de Cascais

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Porto Canal / Agências

Cascais, Lisboa, 21 nov (Lusa) - Cerca de 40 trabalhadores do Casino do Estoril estiveram hoje concentrados à porta do Tribunal de Cascais em protesto contra a demora do processo de despedimento coletivo, que se iniciou há quase cinco anos.

O coordenador da comissão de trabalhadores, Nuno Benódis, explicou à Lusa que 43 pessoas que foram alvo, em 2010, de um despedimento coletivo da empresa Estoril-Sol, gestora do casino, estão "desesperadas" por não saberem o seu futuro, uma vez que ainda não se realizou nenhuma audiência em tribunal.

"Para muitos deles já se acabou o subsídio a que tinham direito e agora estão sem nenhum meio de subsistência. Ao menos se este processo fosse resolvido já sabiam o que fazer às suas vidas", disse.

Segundo Nuno Benódis, a intenção do protesto dos trabalhadores é que o processo chegue ao fim.

"O despedimento a que fomos sujeitos é ilegal e queremos a reintegração de todos os trabalhadores, mas a esta altura, para o bem ou para o mal, o que queremos é que esta situação seja resolvida", afirmou o representante.

O protesto de hoje foi convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul que, segundo a porta-voz Maria das Dores Gomes, está "solidário" com a situação dos funcionários.

"Temos que denunciar esta demora do tribunal. Não se admite que ainda não tenha havido sequer uma primeira audiência. Estamos aqui a apelar para que o processo avance", afirmou.

A sindicalista disse ainda que vai entregar uma carta ao presidente da Comarca de Lisboa a denunciar a situação processual e o "drama" em que estão a viver os trabalhadores e as suas famílias.

Em janeiro de 2010, a Estoril-Sol, que gere os casinos do Estoril e da Póvoa de Varzim, anunciou um despedimento coletivo de 113 trabalhadores. Posteriormente, o despedimento coletivo passou a abranger 112 pessoas, a que foram acrescidos outros 17 despedimentos individuais.

No total, 48 trabalhadores avançaram com uma providência cautelar para contestar a decisão.

MYDM // ZO

Lusa/fim

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