Ministério da Defesa avança que subconcessão dos Estaleiros de Viana pode ser possível até final de Julho

Ministério da Defesa avança que subconcessão dos Estaleiros de Viana pode ser possível até final de Julho
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Porto Canal

O ministério da Defesa Nacional admite ser possível lançar a concurso, ainda este mês, a subconcessão dos estaleiros de Viana face à publicação, hoje, do decreto-lei que reordena os terrenos portuários, necessário para avançar com o processo.

"Estamos a trabalhar para que seja possível lançar o concurso público internacional para a subconcessão [dos estaleiros] até final do mês, tal como estava previsto", disse hoje à agência Lusa fonte oficial do ministério liderado por José Pedro Aguiar-Branco.

Em causa está a publicação em Diário da República do decreto-lei que afeta à área de jurisdição territorial da Administração do Porto de Viana do Castelo (APVC) das parcelas de terreno que integram o património do Estado, assim como dos edifícios, infraestruturas e equipamentos nelas implantados, na área dos estaleiros.

O documento foi promulgado pelo Presidente da República na última segunda-feira e redefine a área referente à concessão dominial atribuída aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), determinando a alteração do contrato de concessão celebrado anteriormente e "autorizando a subconcessão desta área", através do concurso a concluir até outubro.

Este era um passo necessário para o lançamento do concurso público internacional para subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos ENVC.

Em reunião de conselho de ministros de 27 de junho, o Governo aprovou este decreto-lei e autorizou a administração dos ENVC a "proceder a uma subconcessão da área que lhe está concessionada", potenciando "a dinamização e viabilidade da instalação de atividades de construção e reparação de navios, de fabricação de componentes para aerogeradores eólicos e metalomecânicas".

O ministro da Defesa afirmou, na altura, que esta decisão "vai ao encontro da melhor solução para Viana do Castelo" e "para os trabalhadores" da empresa, "que poderão ver, assim, assegurados os postos de trabalho", em caso de sucesso deste processo, justificado pelo Governo português como alternativa à investigação da Comissão Europeia às ajudas públicas atribuídas aos ENVC entre 2006 e 2011.

O entendimento do Governo é que, como a empresa não dispõe dos 181 milhões de euros - que terá de devolver ao Estado caso a investigação confirme as suspeitas de violação das regras da concorrência -, a solução passa pelo seu encerramento, com o lançamento, em paralelo, deste concurso internacional para a subconcessão dos terrenos e infraestruturas atuais.

A futura subconcessão dos terrenos e infraestruturas vigorará até 2031 e será feita inicialmente pelos ENVC, como já acontece atualmente com a multinacional alemã Enercon, do setor eólico (que ocupa parte dos terrenos dos estaleiros).

Depois de extintos os ENVC, o contrato passará a ser de concessão, entre a APVC e a empresa a selecionar, entretanto, neste concurso.

Em causa está uma parcela de terreno de 270.580 metros quadrados (m2) - entretanto revista para 245.162 m2-, na margem direita do rio Lima, concessionada pelo Estado, até 2031, aos ENVC.

Em junho de 2006, os ENVC subconcessionaram uma parcela com 106.607 m2 para a instalação de duas fábricas da Enercon, num contrato válido igualmente até 31 de março de 2031.

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