Menos 43% de mortes em acidentes na Rede Rodoviária Nacional em cinco anos

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Porto Canal / Agências

Redação, 22 mai (Lusa) - O número de mortes em acidentes de viação, na Rede Rodoviária Nacional (RRN), desceu 43% entre 2007 e 2012, indica um relatório da Estradas de Portugal (EP), sobre a sinistralidade rodoviária, consultado hoje pela Lusa.

Segundo o documento, em 2012 morreram 281 pessoas em acidentes rodoviários em Portugal, nesta rede, quando, cinco anos antes, esse registo era de 495. Em comparação com 2007, registaram-se assim menos 214 vítimas mortais.

A estes números soma-se o registo da rede de estradas municipais, em que foram contabilizadas, em 2012, um total de 292 vítimas mortais, em consequência de acidentes de trânsito, quando em 2007 esse registo foi de 359 mortes.

Entre a RRN e a rede de estradas municipais verificaram-se, no ano passado, 573 vítimas mortais, menos 281 do que o total de 2007.

A RRN tem aproximadamente 16.500 quilómetros, dos quais 13.500 controladas pela EP. Os restantes 3.000 quilómetros correspondem a autoestradas, estando 400 quilómetros também concessionados à EP.

Fonte daquela empresa pública disse hoje à Lusa que a rede operada pela EP registou, entre 2011 e 2012, uma diminuição de 10% no número de vítimas mortais, resultantes de acidentes rodoviários, citando números da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Do total de mortes nas estradas, no ano passado, 231 registaram-se na rede sob jurisdição da EP. No mesmo período, a EP sublinha que foi igualmente reduzido em 10% o número de locais de acumulação de acidentes, conhecidos como pontos negros das estradas.

"Todos os pontos negros identificados em 2012 foram já objeto de inspeção de segurança rodoviária estando em análise as propostas de intervenção visando a sua eliminação", esclarece a EP.

Entre 2005 e 2012, as estradas sob jurisdição direta da EP apresentaram uma redução "superior a 60%", em termos de vítimas mortais. Nos últimos cinco anos o número de pontos negros passou de 41 para 18, ou seja uma diminuição de 56%.

"São números bastante favoráveis e muito abaixo dos limites admitidos no contrato de concessão estabelecido com o Estado e também inferiores aos objetivos indicados na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária e pelas orientações da União Europeia", sublinha fonte daquela empresa pública.

Segundo a EP, em 2012 foram concluídas 21 empreitadas no âmbito da segurança rodoviária, as quais representaram um investimento de 7,5 milhões de euros.

Entretanto já arrancaram várias empreitadas de "fomento das condições de segurança", num investimento global cerca de 12 milhões de euros, nomeadamente em marcação rodoviária, reparação e adequação da sinalização vertical e na colocação de sistemas de retenção rodoviários.

Também foram lançadas a concurso ou estão já a decorrer outras 15 empreitadas, com um valor total de 4,5 milhões de euros, prevendo a execução de trabalhos como a reformulação de cruzamentos e entroncamentos ou a criação de passeios para a circulação de peões, precisou a EP.

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