Vale de Cambra, 14 nov (Lusa) - A Câmara de Vale de Cambra disse hoje encarar "com naturalidade" a decisão do Conselho de Ministros de suspender parcialmente o seu Plano Diretor Municipal (PDM) devido a exigências relacionadas com a barragem de Ribeiradio e Ermida.

Esse empreendimento hidroelétrico começou a ser construído em 2009, envolve um investimento na ordem dos 174 milhões de euros e reparte-se por duas estruturas principais: uma no Ribeiradio, no concelho de Oliveira de Frades, e outra na Ermida, em Sever do Vouga. O funcionamento da estrutura também implica, contudo, territórios de Vale de Cambra e S. Pedro do Sul.

Nesse contexto, fonte da autarquia vale-cambrense declara que a medida anunciada na quinta-feira pelo Conselho de Ministros "não representa qualquer surpresa, uma vez que a Câmara foi previamente ouvida sobre o assunto".

A mesma fonte declara, aliás, que o Executivo municipal encara a decisão do Governo "com naturalidade", considerando que a obra em causa "representa um investimento de vulto e contribuirá para o desenvolvimento do país".

A suspensão parcial do PDM de Vale de Cambra destina-se a permitir a execução da linha que irá transportar até à rede nacional a energia produzida na central de Ribeiradio e Ermida.

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